Professores da rede municipal confirmam paralisação para próxima terça feira (18)
A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (12), na sede da APLB Sindicato.
Os professores da rede municipal de Feira de Santana decidiram paralisar as atividades na próxima terça-feira (18), em protesto contra a falta de resposta do governo municipal às reivindicações da categoria. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (12), na sede da APLB Sindicato.
A principal pauta dos trabalhadores é o pagamento do piso salarial nacional, que em 2024 foi estabelecido em R$ 4.867 para professores de nível inicial da educação fundamental. Segundo a presidente da APLB Feira, Marlede Oliveira, a categoria entregou a tabela salarial e a pauta de reivindicações ao secretário de Educação, Pablo Roberto, no início do ano, mas até o momento não recebeu nenhuma resposta.
“Estamos em março e não tivemos retorno de nenhum item da nossa pauta. São 13 pontos que precisam ser respondidos pelo governo, principalmente a questão da tabela salarial. O ex-prefeito passou três anos negando o piso dos professores. Em 2022 não teve reajuste, em 2023 também não e, agora, em 2024, seguimos sem resposta”, afirmou.
A sindicalista destacou ainda que, além do piso salarial, a categoria cobra alterações na carga horária, mudança de referência e esclarecimentos sobre os precatórios do Fundef.
Os professores decidiram paralisar as atividades e se concentrar em frente à Secretaria Municipal de Educação (Seduc) para cobrar uma posição do governo.
“Terça-feira é dia de paralisação. A partir de hoje, vamos divulgar nas redes sociais, avisar os pais e estudantes. Não haverá aula, mas depois haverá reposição”, explicou Marlede.
De acordo com ela, o secretário Pablo Roberto alegou que ainda não houve reunião entre as secretarias de Administração e Fazenda para calcular o impacto financeiro do reajuste.
“Por isso, não temos resposta. Mas vamos pressionar para que essa reunião aconteça e para que a categoria tenha um retorno”, concluiu.
A mobilização da próxima terça-feira será marcada por um ato público em frente à Seduc, onde os professores pretendem reforçar as cobranças e exigir que a Prefeitura apresente um posicionamento sobre o reajuste salarial e as demais demandas.
*Com informações do repórter Matheus Gabriel