Missa homenageia Luiz Gonzaga em memória aos 35 anos de seu falecimento
A missa em homenagem a Luiz Gonzaga é realizada desde 1989, como uma forma de manter viva a memória e o legado do artista
Em uma manhã de grande emoção, o Santuário Senhor dos Passos acolheu, nesta segunda-feira (05), a tradicional missa em memória de Luiz Gonzaga, o eterno “Rei do Baião”. A celebração, que marca os 35 anos do falecimento do ícone do forró, reuniu admiradores e músicos para homenagear a contribuição imortal de Gonzaga à música brasileira.
A missa, organizada pelo forrozeiro J. Sobrinho, teve início às 12h e contou com um coral especial composto por sanfoneiros, zabumbeiros e trianguleiros. Entre os destaques, esteve a presença de Baio do Acordeon, que levou para a celebração a sanfona branca que recebeu de Luiz Gonzaga em setembro de 1974, em Feira de Santana. Músicas do vasto repertório do cantor foram entoadas, revivendo os clássicos que perpetuam o legado de Gonzaga.
J. Sobrinho, responsável pela organização do evento, compartilhou suas impressões sobre a missa.
“A missa foi muito emocionante, muito participativa. Foram 35 anos de realização dessa homenagem e sempre fazemos com muito carinho. A correria para preparar tudo antes da missa é grande, mas a emoção de ver a celebração acontecer compensa.”
Carlos Mateus, dos Bambas do Nordeste, destacou a importância da missa: “É uma tradição que remonta exatamente 35 anos, idealizada pelo J. Sobrinho, sempre na primeira segunda-feira de agosto. A missa conta com a presença de sanfoneiros, zabumbeiros e trianguleiros, e o repertório inclui músicas do cancioneiro de Luiz Gonzaga. É uma ocasião muito especial para todos nós, forrozeiros de Feira de Santana.”
A celebração contou com a participação de renomados forrozeiros, como Neném do Acordeon, Janderson do Acordeon, Amor do Acordeon e Zé Araújo, que enriqueceram o evento com suas performances. A missa em homenagem a Luiz Gonzaga é realizada desde 1989, como uma forma de manter viva a memória e o legado do artista, sendo uma oportunidade para a comunidade reviver e celebrar suas contribuições à cultura nordestina.
A cada ano, a missa acontece na primeira segunda-feira de agosto, oferecendo uma chance para que pessoas de cidades vizinhas também possam participar dessa importante celebração.
*Com informações do repórter Robson Nascimento