Especialista alerta para os riscos do uso excessivo de telas na saúde da pele
O alerta reforça a importância de conciliar o uso dos dispositivos eletrônicos, indispensáveis na rotina atual, com hábitos de cuidado que evitem os efeitos nocivos da exposição prolongada às telas.
O uso constante de dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e computadores, já é uma realidade na rotina de grande parte da população. No entanto, a exposição prolongada às telas preocupa especialistas, que chamam atenção para os impactos que a luz visível pode causar à pele.
Segundo o dermatologista Dr. Lucas Fernandes, a chamada luz azul, emitida por eletrônicos, pode provocar sérios danos.
“As telas emitem luz visível, principalmente na faixa do azul, que tem a capacidade de gerar estresse oxidativo na pele. Isso leva ao aumento de doenças inflamatórias, como acne e rosácea, além de contribuir para a quebra precoce do colágeno e da elastina. Consequentemente, há envelhecimento precoce e surgimento de manchas, como o melasma”, explicou.
Entre as medidas de prevenção, o especialista destaca o uso adequado de filtro solar.
“É importante lembrar que o FPS protege apenas contra a radiação ultravioleta, que é invisível, mas também prejudicial. Para proteger contra a luz visível, os filtros solares com cor são uma boa opção, já que o pigmento funciona como uma barreira. Homens que não gostam do protetor com cor podem procurar linhas específicas que ofereçam essa proteção”, orientou.
Dr. Lucas também recomenda buscar produtos que contenham antioxidantes, como pecnogenol e polipodium leucotomos, além de reforçar os cuidados com a alimentação.
“Uma dieta rica em antioxidantes ajuda a proteger a pele. Alimentos como verduras de folhas verde-escuras, legumes alaranjados, amarelados e vermelhos, além de salmão e gema de ovo, são exemplos do dia a dia que podem auxiliar nesse processo”, acrescentou.
*Com informações da repórter Isabel Bomfim