Saúde

Doenças bucais afetam 45% da população mundial, diz OMS

Em entrevista ao portal De Olho na Cidade, Dra. Mônica Carneiro e Dra. Janayna Souza, dentistas, destacaram a importância do cuidado com a saúde bucal.

14/04/2024 07h35
Doenças bucais afetam 45% da população mundial, diz OMS
Foto: Daniel Frank/Pexels

Cerca de 3,5 bilhões de pessoas, o equivalente a 45% da população mundial, sofrem com doenças bucais, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em entrevista ao portal De Olho na Cidade, Dra. Mônica Carneiro e Dra. Janayna Souza, dentistas, destacaram a importância do cuidado com a saúde bucal.

“Iniciando pela cavidade bucal, pela nossa boca, o principal e mais comum é a gengivite. Essa gengivite ela pode evoluir pra uma doença periodontal, a tão famosa periodontite. O grande problema, é a proliferação de bactérias e essas bactérias elas podem ir para a nossa corrente sanguínea e ocasionar uma endocardite bacteriana piorar a condição da diabético”, informa, Dra. Janayna.

A principal causa de perda dentária é a doença periodontal, que aparece como a segunda maior ocorrência, chegando a totalizar um bilhão de pacientes com esta condição

“As doenças bucais quando a gente fala em doença periodontal, essa sem dúvida é a que mais se associa a doenças sistêmicas e no caso do diabético é uma via de mão dupla. Além da doença periodontal, ela tem influência no desenvolvimento do diabetes, o paciente diabético também tem uma maior dificuldade de controle da saúde periodontal”, acrescenta Dra. Mônica.

Outro ponto que precisa de alerta, é a elevação dos níveis de progesterona e estrogênio, que provocam uma maior vascularização da gengiva, podendo causar inflamações, sangramentos e infecções bacterianas, durante a gravidez.

“A gengiva da gestante, tem um aumento da circulação sanguínea. Então, essa paciente, ela também tem mais predisposição a ter uma gengivite, evoluir para uma periodontite e até mesmo ter um aborto ou um nascimento prematuro da criança”, alerta Dra. Mônica.

As especialistas destacam que a prevenção é menos incômoda e onerosa para o paciente do que tratamentos curativos, além de preservar a integridade dos dentes naturais.

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