Djalma Ferreira destaca legado de Carlos Pitta para a música
Os dois artistas tiveram a oportunidade de dividir o palco em algumas ocasiões.
A morte do cantor e compositor Carlos Pitta, aos 69 anos, nesta terça-feira (7), em Salvador, abalou o meio artístico e amigos e admiradores do artista. Internado no Hospital Roberto Santos devido a complicações da diabetes, Pitta deixa um legado de clássicos da música brasileira, como “Cometa Mambembe” e “Todos os Caminhos Levam a Feira de Santana”.
Djalma Ferreira, cantor e amigo próximo de Carlos Pitta, recebeu a notícia com tristeza.
“Eu realmente estou estarrecido. Muito triste por essa perda, não só do ser humano, mas dessa musicalidade que ele trouxe para a Bahia. Ele deixou clássicos muito fortes que marcaram a música brasileira.”, lamentou.
Os dois artistas tiveram a oportunidade de dividir o palco em algumas ocasiões. Para Djalma, Pitta era muito mais do que um cantor e compositor: “Ele sempre foi irreverente nas composições e conselhos musicais. Um ser humano maravilhoso, que elevava o nome de Feira de Santana por onde passava.”
Djalma relembrou o último encontro com o amigo em um evento na loja do músico Arlindão. “Ele já estava com dificuldades de visão, algo que vinha se agravando. Foi um momento marcante, e agora só ficam as lembranças e o desejo de consolar a família”, completou.
Carlos Pitta, que teve suas canções interpretadas por grandes nomes da MPB como Elba Ramalho, Alcione e Trio Nordestino, deixa um legado de amor à cultura nordestina e às tradições populares. Para Djalma, a obra do amigo continuará viva: “Cometa Mambembe está em todos os repertórios da Bahia. Ele será sempre lembrado pela contribuição que deu à música e à cultura brasileira.”
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