Feira de Santana

Câmara Municipal volta a debater precatórios dos professores

A presidente da Câmara, vereadora Eremita Mota, e o líder do governo municipal, vereador José Carneiro Rocha, trocaram duras críticas sobre a gestão e o pagamento desses valores.

28/05/2024 10h19
Câmara Municipal volta a debater precatórios dos professores

Na sessão desta terça-feira (28) na Câmara Municipal de Feira de Santana, a questão dos precatórios dos professores voltou a ser tema de debate. A presidente da Câmara, vereadora Eremita Mota, e o líder do governo municipal, vereador José Carneiro Rocha, trocaram duras críticas sobre a gestão e o pagamento desses valores.

A vereadora Eremita Mota iniciou sua fala destacando a importância de esclarecer o impasse entre o prefeito e os professores em relação aos precatórios.

“É necessário que nessa manhã a gente possa esclarecer a questão desse imbróglio do prefeito com relação aos precatórios dos professores. O prefeito tem que entender que os professores têm sindicato, têm representantes em Feira de Santana”, afirmou.

Ela acusou o governo municipal de falta de transparência na gestão dos recursos.

“O prefeito novamente quer um cheque em branco, ele quer usar como bem quiser. Na gestão dele recebeu trezentos milhões pra pagar o precatório do professor. Foi pago? Não pagou. Por que não pagou, prefeito? Usou esse dinheiro com o que?”, questionou.

O vereador José Carneiro Rocha, líder do governo municipal na Câmara, respondeu às críticas, afirmando que o prefeito encaminhou um projeto de lei para a utilização dos recursos do Fundef, destinados aos precatórios, após reuniões com professores que deram sinal verde para a proposta.

“Um representante informou aos professores que seria feito um chamamento público para que aquela instituição financeira que apresentasse a melhor proposta pudesse ser convocada ou contratada para pagar o deságio dos precatórios”, explicou.

Ele acusou Eremita Mota, Marlede Oliveira (diretora da APLB Feira) e Ivamberg Lima de já terem recebido seus precatórios com deságio e de estarem politizando a questão.

“A presidente da APLB, professora Eremita Mota, professor Ivamberg, já receberam seu precatório. Já receberam e não tão mais nem aí.”

O vereador Ivamberg Lima defendeu o direito dos professores aos precatórios e criticou a gestão municipal.

“Nós estávamos trabalhando. Passamos em concurso público, se o senhor quiser receber, passe em concurso público e dê aula. A gente faz jus porque somos concursados e à época estávamos em sala de aula.”

Ivamberg ressaltou que a prefeitura não pagou a primeira parcela dos precatórios, apesar de ter autorização para isso.

“O prefeito embolsou e não pagou nada. Tinha a autorização dessa casa pra pagar a primeira parcela, só ele no Brasil, porque o Governador pagou e todos os municípios pagaram.”

A diretora da APLB Feira, Marlede Oliveira, criticou o projeto do prefeito que propõe a venda antecipada de todos os recursos dos precatórios.

“Mandou um projeto aqui para a Câmara vendendo todo o recurso. Nós não aceitamos, porque o que ele tem que fazer, como o Estado fez, é um decreto liberando para quem quiser vender o seu precatório, porque não é obrigado.”

Leia também:

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