Sindicato avalia movimento do comércio no Dia das Crianças
Apesar dos desafios enfrentados, Marco Silva, presidente do Sindicato do Comércio de Feira de Santana, afirmou que o saldo geral da abertura do comércio no Dia das Crianças foi positivo e trouxe resultados econômicos significativos para a cidade.
Segundo avaliação feita por Marco Silva, presidente do Sindicato do Comércio de Feira de Santana (Sicomfs), o Dia das Crianças de 2024 em Feira de Santana trouxe resultados satisfatórios para os lojistas que abriram as portas, apesar dos desafios causados pela divulgação tardia e pela indefinição nas negociações entre sindicatos. Ele destacou a importância da intervenção do prefeito para assegurar o funcionamento do comércio na data.
A abertura das lojas foi regulamentada pelo decreto municipal nº 13.599, de 10 de outubro de 2024. Marco Silva ressaltou que essa mesma legislação foi utilizada para autorizar o fechamento do comércio durante a pandemia e em outras ocasiões.
Segundo o presidente do Sicomfs, as negociações entre os sindicatos demoraram mais de 45 dias e, quando o prefeito percebeu o risco de prejuízos para a comunidade, decidiu intervir.
“Ele [o prefeito], de forma muito democrática, sempre espera a negociação entre dois sindicatos. Ele aguardou até o último momento, quando viu que não foi possível a negociação, que sequer as partes sentaram à mesa, ele interviu e cumpriu o seu papel”, afirmou.
Apesar da intervenção, Marco destacou que a decisão de última hora gerou dificuldades na divulgação da abertura do comércio.
“Ficou um pouco em cima da hora e houve dúvidas na cabeça dos clientes. Tivemos muitas dificuldades de divulgação, inclusive fizemos uma campanha muito forte, mas houve, sim, alguma perda”, comentou. Contudo, ele garantiu que aqueles que abriram obtiveram bons resultados.
“Quem abriu, tirou realmente um bom resultado. Eu tenho aqui relatos não só de empresários, mas também de gerentes de lojas e vendedores, que me passaram mensagens agradecendo a ação das entidades, porque isso preservou o emprego e a renda deles.”
No centro da cidade, a Rua Marechal Deodoro, tradicionalmente movimentada, teve um desempenho expressivo nas vendas de brinquedos, utilidades domésticas, confecções e calçados. No entanto, algumas lojas não abriram devido à incerteza sobre o funcionamento do comércio.
“O centro da cidade, porque como ficou um pouco em cima da hora, algumas lojas não abriram, ficou a desejar. Mas o resultado para quem abriu foi muito satisfatório”, garantiu Marco Silva.
O presidente do Sicomfs reforçou a importância de que futuras negociações sindicais sejam feitas com mais antecedência para evitar confusões entre comerciantes, comerciários e clientes.
“Isso fica agora como lição para que as entidades, principalmente as sindicais que fazem os acordos coletivos, sentem com antecedência, até por respeito aos próprios comerciários. Quando você decide ou sim ou não em cima da hora, você deixa esse vácuo, e o próprio comerciário fica em dúvida se vai trabalhar ou não, e principalmente nossos clientes não sabem efetivamente se vão poder ir ou não ao comércio”, finalizou.
*Com informações do repórter Danillo Freitas