Preservar a saúde dos pés em pacientes diabéticos é fundamental para evitar complicações da doença
Diariamente, os pacientes diabéticos devem verificar seus pés em busca de sinais de alerta.
O pé diabético é definido pela Organização Mundial de Saúde, como o pé de um doente diabético com infecção, ulceração ou destruição do pé provocada por alterações dos nervos ou dos vasos, é uma das complicações mais graves da diabetes.
“Para prevenir a doença é importante manter a higiene, lavar os pés com sabonetes neutros, secando corretamente. É muito importante não fazer escalda-pés, porque o diabético perde um pouco da sensibilidade, ele não sente nem quando está muito quente, nem quando está muito frio”, informa a enfermeira, Lilian Dultra.
A vigilância constante dos pés é outra prática fundamental. Diariamente, os pacientes diabéticos devem verificar seus pés em busca de sinais de alerta. Isso inclui procurar unhas com coloração anormal, espessura excessiva (um sintoma comum de micose) e rachaduras nos pés. Qualquer um desses sintomas pode evoluir para complicações do pé diabético se não forem tratados a tempo.
De acordo com Dultra, os sapatos devem ser do tamanho adequado para o pé do paciente. Além disso, é importante verificar o interior dos calçados em busca de costuras que possam causar atrito ou machucados. A especialista desaconselha o uso de saltos altos e chinelos, uma vez que esses tipos de calçados podem expor o pé a riscos adicionais, especialmente em áreas rurais, onde objetos pontiagudos podem ferir o pé sem que o paciente sinta a dor.
A intervenção médica em casos da doença depende da gravidade da condição. Os tratamentos geralmente consistem em medidas clínicas que incluem o controle da glicemia, limpeza das feridas e o uso de medicamentos para combater infecções. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para tratar úlceras avançadas ou infecções graves.