Política

Pesquisa BTG/FSB: Lula chega a 46%; Bolsonaro mantém 32%

Com saída de Doria da corrida presidencial, petista ampliou vantagem no cenário estimulado. No espontâneo, diferença é menor

30/05/2022 12h09
Pesquisa BTG/FSB: Lula chega a 46%; Bolsonaro mantém 32%
Foto: Montagem/ Divulgação

Pesquisa do Instituto FSB, encomendada pelo BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira (30/5), mostra que, após a saída de João Doria (PSDB) da corrida presidencial, cresceu a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto. No cenário estimulado — quando os candidatos são apresentados para os eleitores –, o petista alcançou 46%, cinco pontos percentuais a mais que no último levantamento, enquanto Bolsonaro manteve os 32%.

Na estimulada para o primeiro turno, atrás de Lula e Bolsonaro, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 9%, seguido de Simone Tebet (MDB), com 2%, e André Janones (Avante), 1%. Felipe D’Ávila (Novo), José Maria Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) somaram 1%.

Do total, 5% declararam que não votariam em ninguém, enquanto 2% optariam por branco ou nulo. Já 1% não soube ou não respondeu.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, que não indica as opções de voto para os eleitores, a diferença entre o petista e o presidente é menor. Lula aparece com 41%, enquanto Bolsonaro marca 29%. Ainda foram citados Ciro Gomes, com 3%, e Felipe D’Ávila e Simone Tebet, que tiveram 1% cada. Os outros candidatos somaram 2%.

Os que não souberam ou não responderam somam 13% e 3% afirmaram que votariam em branco ou nulo. Já 6% não votariam em ninguém.

Aprovação do governo

Assim como a intenção de voto, a avaliação do governo Bolsonaro ficou estável: 29% de ótimo/bom, 20% de regular e 50% de ruim/péssimo. A avaliação do desempenho pessoal do presidente também ficou estável, com 35% de aprovação e 60% de desaprovação.

A pesquisa foi feita de sexta-feira (27/5) a domingo (29/5), com 2 mil entrevistados. De acordo com o instituto, a margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-03196/2022.

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