União Brasil abre processos contra ministro Celso Sabino por resistência a deixar cargo
Ministro do Turismo enfrenta ação de expulsão e destituição da Executiva do Pará enquanto cumpre agenda da COP30
O ministro do Turismo, Celso Sabino, resiste a deixar o cargo nesta sexta-feira (3), conforme havia sinalizado, e enfrenta dois processos internos abertos pelo União Brasil: um de expulsão e outro para destituir a Executiva do partido no Pará, comandada por ele.
O processo de expulsão foi aberto na terça-feira (30) e teve como relator o deputado federal Fabio Schiochet (SC), presidente da Comissão de Ética da Câmara. Sabino foi notificado e tem até hoje para apresentar sua defesa prévia. O parecer de Schiochet será apresentado na próxima quarta-feira (8) e deve recomendar a expulsão caso o ministro não deixe o cargo até terça-feira (7). Se confirmada, o presidente do União, Antonio Rueda, convocará a Executiva para apreciar o relatório e formalizar a medida.
O segundo processo, que trata da destituição da Executiva do Pará, é relatado pela senadora Professora Dorinha (TO) e segue o mesmo calendário do processo de expulsão.
Sabino cumpre agenda oficial em Belém nesta sexta-feira (3), vistoriando obras da COP30 ao lado do presidente Lula. O ministro resiste a deixar o ministério por ser pré-candidato ao Senado em 2026 e pretende usar a exposição do evento para reforçar suas chances no estado.
No Pará, o governador Helder Barbalho é favorito à disputa, enquanto Sabino mira a segunda vaga na chapa, concorrendo com o presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Chicão (MDB).
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