Vereadores se solidarizam com Eremita Mota; corregedor da Câmara diz que investigação já começou
O vereador destacou também que vai fazer valer a sua função como Corregedor. “Aqui dentro eu preciso fazer valer o meu papel, como corregedor, e não posso prevaricar”.
“Todas nós, mulheres, enfrentamos obstáculos na vida, e cada uma de nós tem uma história. A gente precisa, em meio às tempestades, criar forças e se unir”. A fala é da vereadora Lu de Ronny (MDB), em discurso na Câmara Municipal nesta terça-feira (22), declarando apoio à vereadora, Eremita Mota (PSDB), que sofreu ataques de colegas, no exercício da sua função como presidente da Casa, na última semana.
Ainda no seu discurso, a vereadora emedebista, falou sobre a suas perdas pessoais e como superou esse momento difícil. “Eu já perdi meu marido (ex-vereador Ronny, em 2017) e, logo depois, minha mãe, e diante dessas perdas, parei para refletir e cheguei à conclusão de que nós, mulheres, somos fortes e precisamos nos unir cada vez mais para lutar contra qualquer adversidade”, disse.
O vereador e corregedor na Câmara, Galeguinho (PSB), demonstrou preocupação nos fatos ocorridos na Casa, na última semana e que providências estão sendo tomadas para evitar novas ocorrências. “Em breve, haverá notificações para os vereadores envolvidos nos casos de ofensas, que aconteceram na Casa. Tudo precisa ser apurado e, as devidas punições, devem ser aplicadas para que essas coisas não continuem acontecendo”, explicou.
O vereador destacou também que vai fazer valer a sua função como Corregedor. “Aqui dentro eu preciso fazer valer o meu papel, como corregedor, e não posso prevaricar”.
Os vereadores Pastor Valdemir (PV), Jurandy Carvalho (PL), Professor Ivamberg (PT), assim como Correia Zezito (Patriota) também se solidarizaram com a vereadora Eremita Mota. O vereador representante da Rua Nova disse, inclusive, que “se alguém levantar a mão para agredir uma mulher, em qualquer lugar que eu esteja, não vou permitir isso”.
*Ascom