Silvio Dias assume coordenação do Coletivo de Segurança Pública na Bahia
Segundo Silvio Dias, o objetivo do Coletivo é construir uma pauta unificada em defesa da valorização das categorias que atuam na linha de frente contra a criminalidade.
O vereador Silvio Dias participou da reunião que marcou a retomada do Coletivo de Segurança Pública da Bahia, realizado com a presença de diversas entidades representativas de profissionais da área, entre elas sindicatos da Polícia Civil, Polícia Penal, peritos, vigilantes, guardas municipais, policiais militares e policiais rodoviários federais. Durante o encontro, foi definida a coordenação do grupo, que será conduzido pelo próprio parlamentar.
Segundo Silvio Dias, o objetivo do Coletivo é construir uma pauta unificada em defesa da valorização das categorias que atuam na linha de frente contra a criminalidade.
“Nós sentamos com várias entidades representativas de profissionais de segurança pública da Bahia no sentido de ter uma pauta única, em defesa de mulheres e homens que arriscam suas vidas diariamente para proteger a sociedade. É um coletivo que tem um objetivo específico: garantir direitos, valorizar os profissionais e, como resultado, trazer mais segurança para a Bahia e para o Brasil”, afirmou.
O vereador ressaltou que a iniciativa busca integrar todas as forças envolvidas no setor.
“Não há como falar de segurança pública sem falar também dos vigilantes, das guardas municipais, dos policiais civis, penais e militares. Estiveram presentes representantes de todas essas categorias, e isso mostra a força do movimento”, disse.
Durante a reunião, foram levantadas pautas prioritárias para os profissionais da segurança, entre elas a aposentadoria especial e a criação de um fundo específico para o setor.
“É inadmissível que tenhamos policiais trabalhando por mais de 30 anos na função, uma atividade de alto risco, estressante e desgastante. Hoje temos policiais com problemas sérios de saúde mental em decorrência dessa rotina. Por isso, defendemos que seja garantida a aposentadoria após 30 anos de serviço, sem necessidade de idade mínima”, destacou Silvio Dias.
Outro ponto considerado fundamental foi o debate sobre a criação do Sistema Único de Segurança Pública, semelhante ao SUS, que tramita no Congresso Nacional.
“O governo federal já envia recursos para estados e municípios na área da saúde com base em critérios objetivos. A mesma lógica deve ser aplicada à segurança pública, para que haja investimentos contínuos e estruturados no setor”, explicou o coordenador do Coletivo.
Silvio Dias ressaltou ainda a dimensão da categoria na Bahia.
“Estamos falando de um contingente enorme: mais de 12 mil guardas municipais, cerca de 50 mil vigilantes, mais de 60 mil policiais militares, além de policiais civis, penais e rodoviários. São milhares de profissionais que precisam ser ouvidos e valorizados. O Coletivo nasce para dar voz a todos eles”, concluiu.
*Com informações da repórter Isabel Bomfim
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