Vereador denuncia caso de assédio infantil em escola municipal; Seduc se pronuncia
Segundo o vereador, o porteiro de uma das escolas municipais, localizada no bairro Queimadinha, estaria tendo conversas de cunho sexual com uma adolescente de 14 anos via instagram.
O vereador Emerson Minho fez um alerta sobre uma denúncia de assédio infantil em uma das escolas do município. Segundo o vereador, o porteiro da Escola Municipal Edelvira de Oliveira, localizada na Queimadinha, estaria tendo conversas de cunho sexual com uma adolescente de 14 anos via Instagram.
“Fui ao colégio na sexta-feira (10) e constatei mesmo que existia uma denúncia da mãe de uma menor de 14 anos contra o porteiro. A vice-diretora e a diretora tomando ciência dessa situação, ofereceu essa denúncia ao Conselho Tutelar e prontamente também devolveu o porteiro para a Secretaria de Educação”, conta o vereador.
Ainda, o vereador relata que se dirigiu até o Conselho Tutelar para apurar se a denúncia realmente existia.
“Através do conselheiro, constatamos que, sim, tinha chegado essa essa ocorrência. O conselho tutelar também foi na casa da menor, ouviu a menor e prestou toda a assistência para essa criança. Ficamos sabendo também que esse inquérito já foi submetido na delegacia”, pontua.
Emerson Minho afirma que acionou o vereador Jhonatas Monteiro (Psol), que é morador da Queimadinha e também presidente da Comissão de Educação do Legislativo, para prestar apoio e assistência a família da menor de idade.
Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) salientou que, mediante as evidências, o porteiro foi desligado do quadro de colaboradores. Ainda em nota, a Seduc destacou que “orienta, frequentemente, os gestores das unidades escolares sobre como proceder nestes casos, alertando para a importância de agir de maneira rápida e eficiente garantindo a segurança e bem estar dos estudantes”.
Confira a nota na íntegra:
“No dia 8 de novembro, a equipe gestora da Escola Municipal Edelvira de Oliveira, localizada na Queimadinha, foi contatada pela família de uma estudante de 13 anos. A mãe denunciou que a filha estava sendo alvo de mensagens de natureza sexual por parte de um funcionário da escola, através de uma rede social.
No mesmo dia, a direção da escola comunicou ao Conselho Tutelar e afastou de imediato o funcionário. O Conselho informou que a família registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Ontem, dia 13, a Secretaria de Educação recebeu um parecer do Conselho, solicitando o afastamento definitivo do colaborador. Isso se deve ao fato de que o órgão teve acesso a dois prints que evidenciam a natureza inadequada da conversa entre o funcionário e a adolescente.
Como resultado, o funcionário já foi desligado do quadro de colaboradores.
A Secretaria reforça ainda que orienta, frequentemente, os gestores das unidades escolares sobre como proceder nestes casos, alertando para a importância de agir de maneira rápida e eficiente garantindo a segurança e bem estar dos estudantes.” – ASCOM SEDUC