Varejo tem ano de 2022 positivo; saiba os seguimentos que foram destaque
Para o empresário da rede Mersan e também presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Feira de Santana CDL, Luis Mercês, o pós-pandemia proporcionou um ano bastante positivo.
Um ano desafiador e também de retomada. Assim pode ser definido 2022 pela perspectiva econômica. Para o varejo não foi diferente. Se por um lado o período iniciou com as novas ondas de casos de Covid-19, o que alterou a dinâmica dos negócios, por outro a volta dos eventos fez a economia girar, impactando positivamente muitos nichos do setor e potencializando as vendas como um todo. Para o empresário da rede Mersan e também presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Feira de Santana CDL, Luis Mercês, o pós-pandemia proporcionou um ano bastante positivo.
“O ano de 2022 foi um ano pós-pandemia, de recuperação, foi um ano em que aquelas empresa que tiveram produtos certos, equipes de atendimento certas e que preparam seus estabelecimentos tiveram resultados bons. O varejo começou a aquecer e as vendas foram de grande recuperação e isso foi muito bom em diversos setores. Tivemos um dezembro que não foi espetacular, mas que foi muito bom e Feira de Santana como é esse entroncamento rodoviário, de compras, onde as pessoas se abastecem, conseguiu absorver muito disso, então no geral o ano foi bom.”
Luis Mercês ainda destacou o setor de eletrodomésticos entre os que mais faturaram em 2022 por conta da Copa do Mundo.
“O setor de supermercado, calçados, confecções, pequeno varejo, a parte de eletrodomésticos em função da copa do mundo, todos esses setores conseguiram ter um ano bom, porque quando aquece a economia as coisas melhoram como um todo.”
Apesar de ainda não ter alcançado os números anteriores a pandemia da covid-19, a CDL espera que em 2023 o setor se recupere totalmente.
“Em número de peças, de atendimentos, nós ainda não conseguimos chegar no patamar que tínhamos em 2019, mas estamos muito próximos, a vida voltou, as pessoas estão em recuperação e ascendente. Acredito que em 2023 deveremos superar os anos anteriores a pandemia.”
O empresário também criticou o reajuste do ICMS aplicado pelo Executivo estadual.
“Recentemente tivemos um grande problema que foi o aumento de 5.65% do ICMS do estado que reflete no preço final do produto e que pra mim é um equivoco porque tudo que se baixa a venda aquece e tudo que se aumenta a venda cai, então estamos nessa celeuma de aumento de imposto que precisa ser revisto.”
O ano de 2023 chegou com um novo governo e expectativas e tensão marcam o setor econômico. Convidado a projetar 2023, o presidente da CDL Feira afirmou que prefere aguardar para entender melhor toda a perspectiva
“A gente precisa aguardar o que vai acontecer, existe muita tensão em todas as perspectivas, em alguns setores da economia os ministros são muito bem vistos, algumas empresas estão com muita preocupação, outras enxergam que a população vai ter poder de compra e conseguirá aquecer o varejo, mas a gente que aguardar um pouco para entender melhor toda essa perspectiva.”