Uso excessivo do celular pode comprometer aprendizagem das crianças, alerta especialista
O uso em excesso traz prejuízos para coordenação motora, raciocínio e apredizagem das crianças
Com a tecnologia cada vez mais presente no nosso dia a dia, os smartphones passaram fazer do mundo infantil. A utilização dos celulares por parte das crianças gera preocupações em alguns responsáveis, contudo, a neuropsicológa Ana Rita Antunes, alerta que os problemas apenas aparecem se o uso do aparelho for excessivo.
“Os excessos são comprometedores em qualquer situação, principalmente quando falamos de redes sociais para crianças. O uso em excesso prejudica várias áreas do desenvolvimento infantil, podemos pontuar, por exemplo, a coordenação motora, a linguagem, e consequentemente, todo o processo de aprendizagem desse sujeito que ainda está em formação”, explica a neuropsicóloga.
Os aparelhos eletrônicos podem trazer benefícios para os pequenos, uma vez que permite fácil acesso a conteúdos educativos e estimulantes. Contudo, esse acesso deve ser supervisionado pelos responsáveis, e com restrições, pois o uso em excesso pode levar ao vício, além de correr risco de expor o menor de idade a conteúdos inapropriados.
Alguns sinais de alerta podem ser detectados, como a falta de desejo por outras atividades que não envolvem uso do celular. Dificuldades para dormir em horários corretos, substituição de atividades recreativas pelo uso do smartphone, falta de interesse em estudos, irritabilidade ao ficar longe do aparelho, são alguns indícios de vício que precisam ser freados.
“É preciso que pais e cuidadores insiram o ‘brincar’ na rotina, deixe determinado tempo da criança, um período, para brincar. Não necessariamente, falamos de brinquedos pedagógicos, mas o brincar lúdico,como pular corda ”, diz a profissional.
Estabelecer horários e definir limites quanto ao uso dos aparelhos é uma atitude que deve ser tomada para evitar o vício. Incentivo à brincadeiras e presença ativa na vida do filho também é outro passo que deve ser aderido pelos pais.