Uso de celular ao volante cresce 33% em Feira de Santana, alerta SMT
As infrações são registradas tanto pelas câmeras de monitoramento quanto pelos agentes de trânsito que atuam nas ruas.
Entre janeiro e junho de 2025, as notificações por uso de celular ao volante cresceram 33% em Feira de Santana. Os dados foram divulgados pelo superintendente municipal de Trânsito, Ricardo Cunha, que fez um alerta sobre os riscos dessa prática.
Segundo ele, as infrações são registradas tanto pelas câmeras de monitoramento quanto pelos agentes de trânsito que atuam nas ruas.
“Feira de Santana teve um aumento de 33% em relação às infrações com utilização e manuseio de telefone celular. Ficou um pouco abaixo da média nacional, que foi de 36%”, explicou.
O superintendente destacou que o comportamento está cada vez mais comum. “Já era esperado. As pessoas hoje fazem tudo com celular, o aparelho está virando uma parte do corpo humano. As campanhas educativas de trânsito, por si só, não estão conseguindo alcançar o objetivo, que seria o não uso do celular em qualquer circunstância pelo condutor.”
Ele também explicou em quais situações os agentes podem autuar o condutor. “Não é prática da Superintendência autuar quando o veículo está totalmente parado. A gente só faz autuação se o veículo estiver em movimento ou parado interagindo com os demais usuários da via, como no sinal vermelho, quando o motorista atrasa o fluxo por estar distraído.”
Diante dos números, a SMT de Feira de Santana prepara novas ações de conscientização. “Determinei a abertura de uma campanha educativa para incentivar o não uso do celular. O que queremos é desestabilizar esse comportamento que é nocivo”, afirmou o superintendente.
Apesar do aumento nas notificações, Ricardo ressalta que os números podem não refletir toda a realidade.
“Nós não temos estatísticas completas de acidentes relacionados ao uso do celular. O que sabemos é que, entre cinco pessoas que utilizam o aparelho ao volante, apenas uma admite que se envolveu em acidente por causa disso. Eu acredito que essa quantidade pode ser multiplicada por cinco que ainda assim não seria um dado falso”, concluiu.
*Com informações do repórter Robson Nascimento