A 18ª edição do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS) chega ao fim neste domingo (28), marcaro pela diversidade cultural e intensa participação popular. Durante os últimos dias, a Praça Padre Ovídio realizou lançamentos literários, oficinas, manifestações artísticas, dentre outras atrações.

No estande da Arquidiocese de Feira de Santana, o estudante Gabriel Almeida destacou a boa receptividade do público neste ano.

“A movimentação está muito boa, as vendas estão sendo bem maiores do que nos anos anteriores. Temos mais autores da cidade lançando obras, inclusive padres e seminaristas”, pontuou.

Para a estudante Maristela Nascimento, que participou pela primeira vez comercializando alimentos, a experiência foi surpreendente.

“Tínhamos receio de não dar certo, mas desde sexta-feira estamos vendendo tudo. Trouxemos bolo caseiro, tortas, brigadeiro, pizza e sanduíche natural, opções para todos os bolsos. Gostamos muito e queremos voltar no próximo ano”, contou

A empresária Raquel Guirra também avaliou de forma positiva a edição. Seu estande atraiu crianças, jovens e adultos com atividades diversificadas.

“O espaço da gente é um diferencial. Tivemos pintura facial, oficinas de reaproveitamento de jeans, desenhos de monumentos de Feira e o vale-livro, que esse ano cresceu de 59 para 79 escolas participantes. O movimento foi intenso durante toda a semana”, destacou.

Já o escritor e artesão indígena Allefi Pataxó trouxe sua cultura para o festival pela primeira vez. Natural de Coroa Vermelha, ele apresentou artesanatos produzidos pela comunidade.

“Nossa missão é levar um pouco da nossa cultura e da nossa origem por onde vamos. Foi muito especial estrear meu livro aqui e trazer o artesanato feito pelo meu povo”, disse.

O evento ainda foi marcado por atrações musicais e apresentações artísticas, como o grupo Bambas do Nordeste, que agitou a multidão com cultura e musicalidade nordestina.

*MATÉRIA EM ATUALIZAÇÃO

*com informações e imagens do repórter Rafael Marques