Último adeus ao radialista Carlos Lima emociona familiares, amigos e colegas de profissão em Feira de Santana
Natural de Caruaru (PE), nascido em 22 de dezembro de 1951, Carlos Lima construiu sua trajetória pessoal e profissional na Bahia.
O sepultamento do jornalista e radialista Carlos Lima foi realizado nesta segunda-feira (25), no Memorial Jardim das Flores.
Natural de Caruaru (PE), nascido em 22 de dezembro de 1951, Carlos Lima construiu sua trajetória pessoal e profissional na Bahia. Casado com Regina Celeste Soares de Lima, deixa quatro filhos. Sua carreira foi marcada pela versatilidade: atuou no setor administrativo da Chesf, serviu ao Exército Brasileiro e exerceu funções de liderança em indústrias e empresas de alimentos e publicidade. Na comunicação, sua maior paixão, foi noticiarista, setorista esportivo, apresentador e diretor de programação da Rádio Sociedade de Feira de Santana, além de comandar o programa “Jornal da Povo”, na Rádio Povo, e manter o site de mesmo nome.
O jornalista Ronaldo Belo destacou a contribuição de Carlos Lima para o jornalismo feirense.
“É um momento de dor e tristeza pela perda do nosso amigo, mas o que nos conforta é o legado que Carlos Lima deixou. Ele soube ser colega e, acima de tudo, amigo. Foi um homem justo, trabalhador e que sempre defendeu um jornalismo ético, essa era a bandeira que carregava”, disse.
Integrante ativo da Loja Maçônica Templo de York nº 7, Lima também exerceu o cargo de capelão. O venerável mestre Jorge Eduardo ressaltou a importância da sua presença.
“Carlos Lima era um membro ativo e ocupava o cargo de capelão, responsável por invocar o grande arquiteto do universo no início dos trabalhos. Vamos sentir a sua falta, mas sabemos que estará presente em espírito conosco”, afirmou.
O comunicador Silvio Tito, colega de profissão e amigo próximo, lembrou momentos pessoais marcantes vividos ao lado de Carlos Lima.
“Ele serviu a toda a comunidade de Feira com profissionalismo e também me proporcionou experiências únicas, como a participação no Cursilho de Cristandade. Trabalhamos juntos por oito anos, e além da convivência profissional, ficou a amizade, a relação de família. Hoje prestamos essa última homenagem com dor, mas também com gratidão a Deus por ter permitido essa convivência”, destacou.
Além do jornalismo, Carlos Lima teve forte atuação cultural. Participou de movimentos literários e teatrais nas décadas de 60 e 70 e integrou entidades como a Academia Feirense de Letras, a Academia de Letras e Artes de Feira de Santana, a Filarmônica 25 de Março e a Liga Feirense de Desportos.
*Com informações da repórter Isabel Bomfim
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