UEFS participa do I Colóquio de Mobilidade Internacional
Está em negociação sobre qual universidade baiana sediará o Colóquio em 2025
A UEFS marcou presença no I Colóquio de Mobilidade Internacional, realizado nos dias 8 e 9 de abril na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Campus dos Malês, em São Francisco do Conde/BA. O evento promoveu debates cruciais sobre a relevância da mobilidade acadêmica no contexto da internacionalização universitária, desde um enfoque multicultural e sensível às demandas locais. Tendo como um dos objetivos construir uma rede de cooperação internacional interinstitucional e universitária do Estado da Bahia, o Colóquio contou com a participação de diversas instituições de ensino superior da Bahia estiveram presentes, assim como representantes do poder público, incluindo SEPROMI, MEC e o Itamaraty.
Em um dos painéis, Soanne Oliveira, Assessora Especial de Relações Institucionais, além de estar como Coordenadora da Regional Nordeste da FAUBAI, compartilhou as práticas e experiências da UEFS em internacionalização, visando contribuir para a construção coletiva e em rede na Bahia. Também estiveram presentes os servidores da AERI Sidney Pereira, Coordenador de Mobilidade Out e Sirlene Bispo, Coordenadora de Mobilidade In, além dos estudantes internacionais Arcedes José Manoel, de Moçambique, e Lucas Kassoma Binga, de Angola, ambos estudantes do mestrado em Estudos Linguísticos da UEFS.
O evento abordou temas como a cooperação internacional Sul-Sul e a necessidade de reconhecimento da relação histórica do Brasil com a África, sob uma nova perspectiva de desenvolvimento, tema em que a UNILAB desponta como pioneira na Bahia e no Brasil com seu projeto afrocêntrico de universidade. Destacou-se ainda o papel estratégico da mobilidade acadêmica no fortalecimento dos laços entre as nações do CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) e na promoção do intercâmbio de conhecimentos e experiências, não somente entre estudantes, mas também servidores docentes e administrativos.
Além disso, foram discutidos os desafios da integração multicultural, com enfoque no combate ao racismo, à xenofobia e na promoção da interiorização, elementos essenciais para garantir uma experiência inclusiva e sustentável. O colóquio reforçou a importância do diálogo e da cooperação entre instituições de ensino superior, governos e demais atores envolvidos para enfrentar esses desafios e construir um futuro mais justo e igualitário para todos os envolvidos na mobilidade acadêmica internacional.
Para a UEFS, a participação em eventos do porte do Colóquio possibilita a construção e/ou fortalecimento de redes de cooperação para a promoção de pesquisas/projetos conjuntos visando o desenvolvimento regional e global.
Está em negociação sobre qual universidade baiana sediará o Colóquio em 2025.