Terceirizados pela Secretaria de Educação realizam manifestação na Avenida Getúlio Vargas
De acordo com os manifestantes, os salários estão atrasados desde o dia 5.

Trabalhadores terceirizados pela Secretaria Municipal de Educação paralisaram as atividades, na manhã desta quarta-feira (14) e realizaram uma manifestação na Avenida Getúlio Vargas cobrando o pagamento dos salários atrasados.
De acordo com os manifestantes, os vigilantes, merendeiras e serviços gerais são contratados pela empresa Fundação ADM, e estão sem receber os salários desde o dia 5, além dos tickets de alimentação.
“A nossa reivindicação é de que o mês de agosto até o presente momento não foi pago o salário, o mês de agosto não foi pago o ticket alimentação e o mês de setembro também, que nós já estamos no dia quatorze não foi pago o ticket alimentação também. Então nós paramos as funções até que seja depositado em nossas contas o mês de agosto, o ticket de agosto e o salário e ticket de setembro. Outra reivindicação nossa é o aumento no valor do ticket alimentação, a empresa paga onze reais e a quentinha hoje é quinze, dezoito reais, depende do local, esse valor é impossível hoje. Queremos um aumento de no mínimo para quinze reais do ticket alimentação.”, reclamou um dos trabalhadores.

Os manifestantes seguiram até a Secretaria de Educação para entregar um ofício com as reivindicações dos trabalhadores.
Segundo o prefeito Colbert Martins Filho, a empresa enviou uma nota acima do valor estipulado no contrato e a prefeitura pediu que o valor fosse corrigido, mas de acordo com ele até o momento isso não aconteceu e por isso o repasse ainda não foi feito para a empresa.
“Nós convocamos a empresa que foi contratada para fazer uma prestação de serviços baseada em contratação por hora, nós estamos pagando essa contratação da forma adequada e vamos saber da empresa o que está acontecendo porque nós queremos honrar todos esses nossos compromissos. Nós vamos saber do que se trata porque queremos atualizar e regularizar essa situação da Secretaria de Educação. Eles mandaram uma nota que estava acima do valor estipulado no contrato, nos devolvemos para que a nota fosse corrigida e isso não teve retorno ainda, quando for feito nós faremos o repasse.”