Feira de Santana

Setor de vestuário em Feira tem potencial de crescimento, diz presidente do Sindvest

Mercado feirense tem potencial de se tornar referência nacional, mas precisa de apoio do poder público

07/01/2023 16h04
Setor de vestuário em Feira tem potencial de crescimento, diz presidente do Sindvest
Foto: Edgars Kisuro/Pexels

O setor de vestuário é intensivo em mão de obra e sempre gera empregos, apesar disso, existem apreensões com mudanças de governos, questões trabalhistas e cargas tributárias, que diminuem a produtividade do segmento, especialmente no período pós-pandemia.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vestuários de Feira de Santana (Sindvest),Edson Nogueira, em meio a essas especulações, o Brasil já perdeu quase meio trilhão de reais.

“Eu tenho a expectativa que o setor retome seu processo produtivo de forma que gere mais emprego, mas tudo depois que a poeira assentar, pois também há uma expectativa muito grande que as coisas só melhorem lá para o terceiro ou quarto mês do ano, que já começamos a ter uma perspectiva melhor do novo governo”, disse o presidente em entrevista ao De Olho na Cidade.

A indústria do vestuário em Feira ainda é pequena, mas ainda assim consegue ser uma das maiores do estado da Bahia, gerando em torno de 20 mil empregos para a população. O maior exportador de abadás e uniformes de escolas públicas do Brasil é o município feirense. 

“Nós temos o maior entroncamento rodoviário do norte e nordeste, moramos numa cidade com três rodovias federais e quatro estaduais, então isso proporciona um crescimento. Lógico que precisamos de apoio governamental, aqui nós não temos um Centro de Distribuição, então há essa carência e os governantes precisam ter um olhar diferente”, pontuou Nogueira.

Para o presidente, ter esse olhar para a distribuição e criar um polo local é o que vai tornar o setor vestuário de Feira uma referência nacional. Junto ao Sebrae, o Sindicato promoveu um curso de capacitação para empresas participarem de licitações nacionais.

Em novembro de 2022, também foi realizado Compete Moda Bahia, estimulando as empresas e colaboradores a serem proativos e produtivos, além de incentivar ideias criativas.

Nogueira destaca que para dobrar a capacidade de empregos e ter mais sucesso no desenvolvimento do setor, é necessário haver apoio governamental.

“Nós temos aqui o Sebrae que ajuda muito, mas o Poder Público de modo geral deixa a desejar. Com utensílios, mão de obra, precisávamos de um apoio maior”.

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