Principal obra de mobilidade urbana anunciada por Colbert não será concluída neste mandato
A grande obra esperada para o bairro do SIM é a duplicação da Avenida Artêmia Pires. De acordo com Brito, a obra será executada em cinco etapas
O secretário de Planejamento de Feira de Santana, Carlos Brito, detalhou os projetos que estão sendo desenvolvidos para o bairro SIM, que segue em absoluto crescimento no município. Brito também destaca um pouco da história da construção do bairro.
“O SIM nasceu do Serviço de Imigrante com o professor Josué Melo, de repente nasceu a Avenida Centenário que fez determinada faixa no bairro. O contorno era uma realidade e a Getúlio Vargas batia exatamente no contorno, então em 2003 o então prefeito José Ronaldo pensou na construção dos viadutos e foi contratado uma empresa de extrema competência na Bahia para fazer o estudo sobre o Anel de Contorno, se escolheu os cruzamentos da Getúlio Vargas para a Noide Cerqueira, um trecho da João Durval, a Cidade Nova e a Maria Quitéria com o prolongamento que passou a ser a Fraga Maia, foi um feito esse estudo de tráfego.” Conta.
O secretário explica ainda que o bairro cresceu desenfreadamente o que causou alguns problemas que não puderam ser controlados pelo poder público.
“No governo do ex-prefeito Tarcísio Pimenta foi feito o processo de hierarquização do SIM e como temos uma deficiência muito grande de pessoal o bairro explodiu do dia pra noite. Desde então passamos a ter alguns gargalos porque se teve um problema de invasão e teve a necessidade da duplicação do viaduto.” Explica.
A grande obra esperada para o bairro do SIM é a duplicação da Avenida Artêmia Pires. De acordo com Brito, o trabalho de requalificação será executado em cinco etapas.
“O prefeito Colbert Martins fez um grande projeto que contempla cinco etapas e equaciona todo o problema do SIM em termos do que dá para resolver, tem trechos que não tem o que fazer, a exemplo do trecho do contorno até a Tóbias Barreto, porque os condomínios não deixaram nem passeio, então temos que fazer um binário, algumas partes serão duplicadas e outras serão feitas vias reversíveis.” Afirma.
O secretario acrescenta que todo o projeto será apresentado para a comunidade. “O projeto será apresentado à imprensa e a população, isso só não foi feito ainda para não ficar criando expectativa, também por conta da especulação imobiliária, está todo mundo de olho naquela região.”
A obra tem um orçamento estimado em R$ 50 milhões, mas de acordo com Brito, o município não tem capacidade para bancar um investimento de tal proporção, por isso aguarda uma autorização de empréstimo da Câmara de Vereadores e também da União.
“Se mandou uma carta consulta para a Secretaria do Tesouro Nacional porque é um empréstimo com o aval da União, demos entrada nesse projeto em fevereiro e até agora a Comissão de Financiamento Externo não se reuniu. Estava marcado para o dia 29 de agosto e mudou para o dia 10 de outubro, o que quero dizer é que daqui que seja aprovado, passe pela visita do banco, já se passou 1 ano e meio ou dois anos, só quem vai inaugurar essas obras é o próximo prefeito, é uma questão de sensibilidade. Feira de Santana não tem capacidade para bancar um investimento desse, as cinco etapas custam 50 milhões de reais. A fila de projetos é muito grande, você tem 1,9 milhão para o Brasil inteiro e temos 80 projetos na fila, o que dá muito mais que isso e estamos concorrendo com cidades muito maiores.” enfatizou.
O secretário destacou o crescimento do bairro que chega ao patamar de outros mais antigos da cidade.
“O SIM será uma cidade, assim como o Tomba e a Cidade Nova são uma cidade, Feira de Santana possui várias cidades dentro dela.”