Secretaria da Mulher atuou intensivamente nos quatro dias de Micareta
O Observatório de Direitos Humanos, instalado no Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, funcionou 24 horas por dia, com equipes em campo e ações itinerantes em todo o circuito da festa
A Secretaria da Mulher da Prefeitura de Feira de Santana atuou intensamente durante os quatro dias da Micareta 2024, garantindo a segurança e a prevenção de violações contra mulheres e grupos vulneráveis. O Observatório de Direitos Humanos, instalado no Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, funcionou 24 horas por dia, com equipes em campo e ações itinerantes em todo o circuito da festa.
Desde segunda-feira (15), a Secretaria da Mulher iniciou um trabalho preventivo em pontos estratégicos da cidade, informando a população sobre a presença da pasta no circuito da festa e orientando sobre os canais de denúncia em casos de violência contra a mulher.
Na quinta-feira (18), primeiro dia de festa, não houve nenhuma ocorrência registrada e a equipe focou em ações itinerantes em todo o circuito, como a visita em todos os barracões universitários e cinco camarotes particulares.
Na sexta-feira (19), segundo dia de folia, o Observatório de Direitos Humanos registrou dois encaminhamentos. Foi realizado um encaminhamento do Conselho Tutelar e o outro advindo de um camarote. Seguiu realizando vistorias e ações educativas.
No sábado (20), terceiro dia de festa, o Observatório de Direitos Humanos registrou duas ocorrências. Já no domingo (21), no último dia da Micareta, não foi registrada nenhuma ocorrência.
Segundo a Coordenadora da Divisão da Mulher, Josailma Ferreira, a aceitação do público com a campanha ‘Não é Não’ superou as expectativas. “Foi uma ação que aplicamos no circuito e foi muito bem aceita, foi realizada também uma breve pesquisa sobre importunação sexual e as pessoas estavam respondendo. Foi bastante positivo”, relata.
De acordo com a diretora do Departamento de Igualdade Racial, Gênero e Juventude, Polyana Carvalho, a população abraçou o trabalho da Secretaria da Mulher. “Acredito que o trabalho preventivo fez com que esses casos não acontecessem por saberem que estávamos circulando”, explana Polyana.
“Esperávamos não registrar nenhuma ocorrência, porém houve um caso de violência doméstica reportado. Também estabelecemos uma parceria com o Hospital instalado no circuito; em caso de mulheres buscando atendimento lá, seríamos notificados para providenciar assistência”, acrescentou Polyana.