Economia

Se o petróleo continuar a cair, preços dos combustíveis serão reduzidos, diz Chambriard

A presidente da Petrobras afirmou também que “neste momento” está confortável com os valores; Ela lembrou que o acompanhamento dos preços é feito a cada 15 dias

27/05/2025 06h20
Se o petróleo continuar a cair, preços dos combustíveis serão reduzidos, diz Chambriard
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta segunda-feira (26) que caso o valor do petróleo no mercado internacional continue a cair, a estatal reduzirá os preços dos combustíveis nas refinarias. A declaração foi feita durante o evento Nova Indústria Brasil, realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em comemoração ao Dia da Indústria.

“Se cair mais o preço do petróleo, por certo vamos reduzir os preços dos combustíveis. Estou falando da gasolina, do diesel, do QAV (querosene de aviação), do GLP (gás de botijão)”, declarou a presidente.

Ela afirmou também que “neste momento” está confortável com os preços dos combustíveis. E lembrou que o acompanhamento dos preços é feito a cada 15 dias.

“O acompanhamento dos preços é uma constante na Petrobras, e também buscamos eliminar a volatilidade do mercado. Temos visto os preços do petróleo caírem e o real se valorizar. E acompanhamos o market share (participação de mercado) dos nossos produtos. Tanto a gasolina como o diesel estão abaixo do preço de paridade internacional. Por enquanto, estamos acompanhando”, completou.

Segundo matéria do jornal O Globo, no início do mês, a estatal reduziu o preço do diesel nas refinarias em R$ 0,16 por litro, para R$ 3,27. Foi a terceira queda do diesel só este ano. Já a gasolina teve um último movimento em julho do ano passado, quando subiu para R$ 3,01.

As cotações de petróleo em todo mercado internacional estão em queda desde o início do ano com a perspectiva de um crescimento econômico global menor para 2025, por conta da guerra comercial iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Além disso, países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que reúne os maiores exportadores da fonte no mundo, têm ampliado sua produção e já sinalizaram um novo aumento na prospecção em junho.

O preço do barril do tipo ‘brent’, principal referência no mercado internacional, por exemplo, está em torno de US$ 65 nos últimos dias. A título de comparação, em janeiro, o petróleo era negociado acima de US$ 80. No caso do dólar comercial, que também influência nos preços domésticos dos combustíveis, o recuo foi de 8% este ano.

De acordo com dados da Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis, o preço médio da gasolina praticado pela Petrobras para as refinarias está em média 1% abaixo dos valores cobrados no mercado internacional neste momento.

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