Roma diz que seu secretário de segurança será severo no combate ao crime
O pré-candidato ao governo da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), rechaçou veemente a possibilidade de, no caso de eleito, ter um secretário de secretário de segurança pública como o atual do governador Rui Costa (PT). A manifestação se deu em entrevista à rádio Subaé, de Feira de Santana, nesta quarta-feira […]
O pré-candidato ao governo da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), rechaçou veemente a possibilidade de, no caso de eleito, ter um secretário de secretário de segurança pública como o atual do governador Rui Costa (PT).
A manifestação se deu em entrevista à rádio Subaé, de Feira de Santana, nesta quarta-feira (18). Roma respondeu se o auxiliar de Rui Costa poderia ser mantido num possível governo sob o seu comando. Antes da pergunta, lhe foi apresentado um vídeo no qual o secretário Ricardo Mandarino emite opiniões discutíveis com relação às drogas.
“Ele não seria secretário um dia sequer em meu governo. Vá fazer apologia às drogas na casa da mãe joana. Um pronunciamento desta natureza é tripudiar do sofrimento de milhares de famílias que sofrem com filhos no descaminho do mundo das drogas, envolvidos em mortes e crimes”, disse Roma.
O pré-candidato bolsonarista destacou que essa é a mudança que pretende fazer no governo da Bahia. “Vamos mudar a postura, principalmente na segurança pública. Combater de forma severa o crime organizado que teve solo fértil nos anos petistas. Vamos dar respaldo e condições aos policiais para vencermos esta guerra, que já ceifou a vida de 75 mil baianos nos últimos 16 anos”.
Para Roma, os governos do PT não reagiram. “Não tomaram providência. Somos os recordistas nacionais de homicídios, quando a média de assassinatos cai no Brasil. E ainda assistimos à nossa juventude ser cooptada pelo mundo do crime, sem perspectivas devido à falta de oportunidades, consequência do também descaso com a educação pública, a pior do país”.
Ressaltando que a Bahia precisa seguir de mãos dadas com o Brasil, o ex-ministro da Cidadania citou dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que atestam a queda do número de assassinatos no Brasil no primeiro trimestre deste ano. “Infelizmente não vemos isso aqui na Bahia”.