Representação no Ministério Público contesta aumento da tarifa de ônibus
A iniciativa é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que questiona a falta de transparência nos dados usados para justificar o reajuste.
A legitimidade do aumento da tarifa do transporte coletivo de Feira de Santana, aprovado recentemente pelo Conselho Municipal de Transporte e autorizado pelo prefeito Colbert Martins Filho, está sendo contestada por meio de uma representação junto ao Ministério Público Estadual (MPE). A iniciativa é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que questiona a falta de transparência nos dados usados para justificar o reajuste.
“Acionamos a Promotoria para questionar quais referências serviram para o Governo Municipal justificar o aumento da tarifa. Sem as informações que expliquem, consideramos o reajuste concedido ilegítimo e inaceitável”, afirmou. A tarifa de ônibus sofreu um acréscimo de 5,16%, saindo de R$3,78 para R$ 4,15.
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o vereador citou que em 2018 foi anunciada uma auditoria no sistema de transporte coletivo, contratada pela Prefeitura, e até hoje o resultado não foi divulgado. Na ação é destacado ainda o fato de que em 2016 era prevista uma frota de 260 ônibus operando em Feira de Santana. “Hoje não tem 150”, disse o vereador, que citou também as condições dos terminais de transbordo em funcionamento na cidade e classificou como “péssimo”, no geral, o serviço oferecido pelas empresas aos usuários.
*Ascom