Receita Federal realiza operação para retirar brinquedos piratas do mercado em Feira de Santana
A Operação conta com 30 servidores da Receita Federal e está sendo realizada em 6 empresas em Feira de Santana.
Na manhã desta quinta-feira (19), a Receita Federal realiza a chamada “Operação Corsários III”, para retirar brinquedos piratas do mercado. A Operação conta com 30 servidores da Receita Federal e está sendo realizada em 6 empresas em Feira de Santana.
Segundo o auditor fiscal Joselito Correia, porta-voz da operação, o foco principal é a retirada de brinquedos sem certificação do Inmetro, que podem representar riscos às crianças.
“A operação visa tirar de circulação brinquedos piratas, que imitam marcas e podem trazer perigo às nossas crianças”, explicou Joselito.
Na primeira “Operação Corsários”, realizada também em Feira de Santana, no início do ano, foram apreendidos cerca de 112 volumes, contendo produtos eletroeletrônicos e acessórios para celular falsificados, totalizando um valor aproximado de R$ 280 mil.
Em junho desse ano, a Receita Federal realizou a chamada “Operação Corsários II”, também em Feira de Santana, que resultou na apreensão de peças de vestuário e bonés, totalizando 313 volumes, com valor estimado em R$ 626 mil.
“Aqui em Feira, fizemos três operações. Já fizemos três em Vitória da Conquista e duas em Aracaju também”, acrescentou o auditor.
Até o momento, as vistorias já foram concluídas em três das seis lojas alvos da operação, resultando na apreensão de mais de 100 volumes. Joselito destacou que esse número pode aumentar à medida que as inspeções nas demais lojas forem finalizadas.
“Já passamos de 100 volumes e estou aguardando que as outras três lojas terminem para que possamos ter o balanço final”, completou.
Após a apreensão, os produtos serão encaminhados para Salvador, onde a Receita Federal dará continuidade ao processo de perdimento, que resulta na perda da propriedade dos bens.
“Depois que o processo de perdimento terminar, vamos destruir essas mercadorias”, Diz o auditor fiscal.
O nome da operação remete aos piratas que serviam à nobreza e ao fato de que Feira de Santana é conhecida pelo apelido de “Princesinha do Sertão”.
*Com informações do repórter Robson Nascimento