A Bahia celebra um marco histórico com o anúncio da retomada das atividades no Estaleiro Enseada, em Maragogipe, no Recôncavo Baiano. A decisão, destacada pelo deputado estadual Radiovaldo Costa e do coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, representa a volta de grandes encomendas da Petrobras ao estado, um passo decisivo para a reativação da indústria naval baiana.

O investimento previsto ultrapassa R$ 3 bilhões, com a estimativa de geração de 5.400 empregos diretos e indiretos, reacendendo a esperança de desenvolvimento econômico e social na região.

Segundo Deyvid Bacelar, o momento é resultado de “anos de audiências públicas, reuniões e diálogos com autoridades”, inclusive com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bacelar destacou a persistência do movimento sindical e das lideranças locais:

“Foram anos de resistência. Muitos desacreditaram, chamaram de causa perdida, mas seguimos firmes. Hoje vemos o resultado: mais de 5.400 empregos e bilhões em investimentos reacendendo o desenvolvimento do Recôncavo Baiano.”

Bacelar agradeceu diretamente ao presidente Lula por apostar no potencial da Bahia e do trabalhador baiano, classificando o momento como “o recomeço de uma nova história, escrita com coragem e luta”.

O deputado estadual Radiovaldo Costa também comemorou o anúncio, chamando-o de um acontecimento “de importância gigantesca” para os trabalhadores e para a arrecadação do estado.

“Com o melhor presidente do Brasil, Lula, anunciamos a volta da indústria naval na Bahia. Um investimento que vai gerar cerca de 5 mil empregos e desdobrar-se em mais investimentos em saúde, educação e segurança”.

Radiovaldo ressaltou que a conquista é fruto de uma luta coletiva em defesa da soberania nacional, do emprego e do desenvolvimento regional:

“Estivemos à frente dessa causa, com firmeza e convicção. A Bahia volta ao mapa da indústria naval e reacende a esperança de milhares de baianos e baianas. A luta valeu a pena.”

A retomada das atividades no Estaleiro Enseada coloca novamente o Recôncavo Baiano em posição estratégica no setor naval brasileiro. Além dos empregos, o movimento promete fortalecer cadeias produtivas locais, impulsionar arrecadação de impostos e promover investimentos em infraestrutura e serviços públicos.