Psicólogos abordam a importância de garantir os direitos da criança
Walmir Mota e Judinara Braz falaram sobre a valorização da infância e os deveres dos pais.
Antes da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, as crianças não eram vistas como sujeitos de direitos, não eram reconhecidas como pessoas jurídica e culturalmente. A implementação do estatuto definiu os direitos à educação, alimentação, esporte, lazer, cultura e etc.
Os psicólogos e proprietários do IDEHA, Instituto de Desenvolvimento Humano – Ágora, Walmir Mota e Judinara Braz, explicaram a importância do dia das crianças e que vai além de uma data comercial, mas também representa a luta pelo direito das crianças e seu bem-estar, tem uma visão sociopolítica.
“Lá atrás eu fui educado na palmada, no castigo. Hoje, a criança pode ser tratada na palmada e no castigo?” disse Walmir Mota sobre como o estatuto veio para mostrar novas formas de educar e que a infância deve ser respeitada.
Judinara Braz reforçou a importância da presença dos pais no cotidiano das crianças. Se envolver nas refeições, atividades e brincadeiras são fundamentais para uma infância de qualidade.
“O dia da criança é a hora do almoço, o dia da criança é a hora do café, o dia da criança é colocar mais cedo para dormir e ter alguém próximo a ele. Não estou falando de uma realidade utópica. É possível” falou a psicóloga. Ele enfatiza a necessidade dos pais renunciarem de algumas coisas pelos filhos.
Ter um diálogo à mesa ou um momento de bate-papo fortalece os laços familiares. Os pais devem exercer a escuta e criar um cenário confortável para que as crianças conversem sem a interferência de telas ou distrações.