Profissionais de saúde são atualizados para diagnóstico da varíola dos macacos
Feira de Santana confirmou um caso da Monkeypox até o momento. Trata-se de um homem de 29 anos, que foi infectado em outro estado.
Os procedimentos para diagnóstico laboratorial e os sintomas característicos da varíola dos macacos (Monkeypox) foram alguns dos assuntos abordados na atualização promovida para os profissionais que atuam na Atenção Primária de Saúde em Feira de Santana, nesta sexta-feira, 12.
As orientações foram ministradas pelo médico infectologista e coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratório de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rivaldo Venâncio, e pela também médica infectologista Melissa Falcão, no auditório Dr. João Batista Cerqueira – sede da Secretaria Municipal de Saúde.
“Em caso de sintomas, sobretudo diante de casos suspeitos, é importante que o paciente procure assistência médica no menor prazo possível. Através desta atualização que os profissionais recebem, estamos propagando informações corretas para todos os grupos populacionais, em especial aos mais vulneráveis”, destacou Rivaldo Venâncio.
Feira de Santana confirmou um caso da Monkeypox até o momento. Trata-se de um homem de 29 anos, que foi infectado em outro estado. Ele voltou para o município depois dos primeiros sintomas. Pessoas que tiveram contato com o paciente não apresentaram sintomas da doença.
A secretária interina de Saúde, Fernanda Botto, destaca que toda a rede municipal está preparada para o enfrentamento do vírus.
“Disponibilizamos diversas unidades para serem referência de atendimento a esses casos suspeitos. Todos os profissionais de saúde estão capacitados e prontos para cuidar da população”, assegura.
MONKEYPOX
A transmissão do vírus de animais para pessoas pode se dar por meio de mordida ou arranhadura, pelo manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados.
Entre humanos, a transmissão ocorre principalmente por meio do contato direto, como beijo ou abraço, contato com feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias durante contato pessoal prolongado.
Os sintomas mais comuns são: febre; dor de cabeça; dores musculares; dor nas costas; gânglios (linfonodos) inchados; calafrios; exaustão.
Para se prevenir é necessário redobrar os cuidados no dia a dia, como lavar as mãos constantemente. O uso de máscaras também é um fator importante para evitar a contaminação, já que o contágio pode acontecer pelas vias respiratórias.