Procissão e missa encerram festa de Santo Antônio em Feira de Santana
A festa de Santo Antônio em Feira de Santana reafirma a forte devoção e a fé dos fiéis
O trezenário de Santo Antônio, o “santo casamenteiro”, terminou nesta quinta-feira (13) com uma procissão e missa na Igreja Santo Antônio dos Frades Capuchinhos, em Feira de Santana. O evento, que durou 14 dias, incluiu uma série de atividades, com destaque para o domingo dos romeiros, que atraiu milhares de fiéis em demonstração de fé.
Frei Liomar Pereira, pároco da Igreja Santo Antônio dos Frades Capuchinhos, expressou sua gratidão e reflexões sobre a celebração.
“A nossa avaliação é de gratidão a Deus, na verdade, é um binômio. Gratidão e oração. Gratidão aos frades, aos meus irmãos de ordem, de hábito, que aqui aportaram e trouxeram essa devoção tão grandiosa a Santo Antônio”, afirmou.
Ele destacou ainda a importância dos 60 anos da paróquia e a sua elevação à categoria de santuário.
“É um momento de gratidão a Deus, por ter também dado a oportunidade de estar celebrando os 60 anos da paróquia e esta celebrada categoria de santuário”, disse o pároco. Frei Liomar enfatizou a continuidade da missão pastoral: “A missão continua mais do que nunca. A responsabilidade é um olhar para o passado com gratidão e para o futuro com esperança.”
Os fiéis presentes compartilharam suas experiências e devoção ao santo. Heleni dos Santos, residente em Feira de Santana há 10 anos, relatou sua participação frequente nas festividades.
“Sempre estou, tem 10 anos que estou morando aqui em Feira, sempre venho, graças a Deus. Amo, amo mesmo, adoro,” contou Heleni. Ela também compartilhou uma graça alcançada: “Tem uma graça que consegui no terceiro ano que eu estava aqui em Feira de Santana, minha saúde, graças a Deus, primeiramente a Deus, segundo ao Glorioso Santo Antônio.”
Ronaldo Sousa, outro devoto, ressaltou a importância do evento em sua vida.
“Quando eu posso eu participo, mas esse ano eu participei algumas noites e hoje, claro, eu tinha que estar aqui pra prestigiar o glorioso Santo Antônio,” afirmou Ronaldo. Ele recordou sua conexão com a igreja desde a infância: “A primeira vez que vim na igreja, que eu me recordo, tinha uns sete anos. Queria me batizar aqui, mas não consegui. Mas no dia de Santo Antônio eu me batizei. Daí em diante eu sempre estou aqui. Também sirvo na paróquia, cantando e no que precisar.”