Polícia

Presidiários de Feira de Santana suspeitos de ordenaram ataques a tiros são transferidos

Criminosos vinham sendo investigados por Departamentos da Polícia Civil desde outubro do ano passado.

08/03/2023 12h06
Presidiários de Feira de Santana suspeitos de ordenaram ataques a tiros são transferidos
Foto: Alberto Maraux

Vinte e quatro presidiários suspeitos de ordenarem ataques a tiros na capital baiana e no interior foram transferidos, na manhã desta quarta-feira (8). Eles eram investigados, desde outubro do ano passado, pelos Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e de Polícia do Interior (Depin) da Polícia Civil.

A megaoperação de combate ao crime organizado foi coordenada pelas Secretarias da Segurança Pública (SSP) e de Administração Penitenciária (Seap). Segundo a polícia, os presidiários, custodiados em Salvador, Lauro de Freitas, Feira de Santana, Itabuna, Eunápolis e Jequié continuavam intramuros comandando o crime fora das unidades prisionais.

Depois de meses de cruzamento de dados interagências da SSP e SEAP, foram mapeadas as lideranças criminosas na capital e interior do estado.

Os internos são envolvidos com roubo a banco, tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, estupro, corrupção de menores, lavagem de dinheiro, entre outros delitos.

“Essa é mais uma ação de combate ao crime organizado. São mais de duas toneladas drogas apreendidas e cerca de 1.300 criminosos capturados, em 2023. Não daremos trégua às facções”, informou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

Revista, extração e escolta

A operação conjunta para a transferência dos detentos foi iniciada na madrugada, com a revista geral das unidades e dos internos para apreensão de armas e celulares, com participação de equipes da Seap e da SSP.

Unidades da Polícia Civil, do Batalhão de Guardas (BG), das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) e de Polícia Rodoviária, além do Grupamento Aéreo (Graer) atuam nas apreensões e extração das unidades prisionais, além das escoltas. As lideranças, agora isoladas, foram transferidas para duas unidades prisionais de segurança máxima.

“A Seap em contínua operação de inteligência, conjugada com a SSP, manterá o combate ao crime, bem assim as revistas semanais nas unidades, quer no interior da galerias, quer nas redondezas das unidades”, enfatizou o secretário da Seap, José Antônio Maia Gonçalves.

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