Presidente sanciona lei que isenta medicamentos do imposto de importação
Lula também vetou algumas partes do projeto de lei; veja detalhes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (24), uma nova lei que traz mudanças significativas no setor de saúde e mobilidade. A legislação estabelece a isenção de impostos para a importação de medicamentos e regula o Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), uma iniciativa voltada para promover sustentabilidade e inovação tecnológica no setor de transporte.
A isenção fiscal tem como objetivo principal facilitar o acesso da população a medicamentos importados, especialmente aqueles considerados essenciais e de alto custo, como os utilizados no tratamento de doenças raras e crônicas. Essa medida pode impactar diretamente na redução de preços para consumidores e na ampliação do acesso a tratamentos especializados.
Vetos presidenciais
Embora tenha sancionado a lei, Lula vetou algumas partes do texto original do projeto de lei, argumentando que certos dispositivos eram contrários ao interesse público. Entre os trechos vetados está a proposta que permitia a devolução direta ao consumidor de impostos cobrados sobre a importação. Segundo o governo, a implementação dessa medida poderia gerar inconsistências fiscais e administrativas.
Restituição de impostos em casos específicos
Ainda assim, a legislação sancionada prevê a possibilidade de restituição de impostos em situações específicas, como desistência da compra ou devolução de produtos ao país de origem. Esses casos deverão seguir procedimentos regulamentados pelo governo, garantindo transparência e segurança jurídica para consumidores e empresas envolvidas.
Programa Mover
Além da isenção fiscal para medicamentos, a lei também formaliza o Programa Mover. O programa busca incentivar práticas sustentáveis no setor de mobilidade, fomentando o uso de tecnologias limpas, como veículos elétricos, e o desenvolvimento de inovações voltadas para reduzir o impacto ambiental do transporte. Essa iniciativa alinha o Brasil às metas globais de transição energética e economia de baixo carbono.
Impactos esperados
Com a nova legislação, espera-se uma série de benefícios, desde a redução de custos para tratamentos médicos até o fortalecimento da cadeia produtiva sustentável no Brasil. No entanto, os efeitos práticos das medidas dependerão da regulamentação detalhada e da adesão de empresas e consumidores às novas diretrizes.
*Com informações Bahia,ba