Feira de Santana

Presidente do Sindicato do Comércio alerta para impactos da reforma tributária e desafios econômicos

Marco Silva destacou que a Federação do Comércio acompanha de perto as mudanças econômicas e tributárias no país

28/01/2025 16h00
Presidente do Sindicato do Comércio alerta para impactos da reforma tributária e desafios econômicos

O presidente do Sindicato do Comércio de Feira de Santana e diretor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio), Marco Silva, participou de uma série de atividades na última semana, incluindo um evento de grande relevância sobre perspectivas econômicas e reforma tributária.

O encontro contou com economistas da Fecomércio, da Confederação Nacional e representantes da Câmara de Assuntos Tributários, e abordou os impactos da reforma recentemente sancionada.

“Foi uma apresentação bastante interessante sobre a reforma tributária, que já inicia um processo longo. Há pontos positivos e preocupantes. O Brasil tem uma grande oportunidade de arrumar a casa, controlar seus gastos e dar um salto de crescimento, mas também corre o risco de perpetuar o modelo de aumento da carga tributária”, explicou Marco Silva.

Segundo ele, a carga tributária elevada tem impacto direto na vida do trabalhador.

“Quando você aumenta impostos, está tirando dinheiro da pessoa, do trabalhador, que poderia estar consumindo produtos e serviços. Esse dinheiro é transferido para os governos, e infelizmente nem todos têm capacidade de gestão eficiente desses recursos”, alertou.

Marco Silva destacou que a Federação do Comércio acompanha de perto as mudanças econômicas e tributárias no país, mas ressaltou que a reforma tributária deveria ter sido precedida pela reforma administrativa.

“O Estado precisa caber dentro dele mesmo. Não dá mais para aumentar a carga tributária enquanto não há uma gestão eficaz dos gastos públicos”, criticou.

Ele também chamou atenção para o recorde na arrecadação de impostos em 2024.

“O Brasil teve um crescimento de mais de 14% na arrecadação, quase quatro vezes a inflação. Isso significa menos dinheiro na mão das pessoas e menos crescimento. O impacto é sentido por todos, desde o aumento dos preços dos produtos e combustíveis até o repique da inflação”, afirmou.

Apesar das preocupações, Marco Silva acredita que o país pode superar os desafios econômicos.

“O mundo hoje está conectado, e precisamos acompanhar todas essas mudanças com muita atenção. O momento exige decisões estratégicas para garantir um crescimento sustentável e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, concluiu.

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