Presidente do PT de Feira de Santana contesta declarações do prefeito sobre vaias em evento com Lula
Gerinaldo esclareceu que a manifestação não foi organizada pelo partido como instituição, mas sim por militantes, tanto do PT quanto de outros partidos presentes no evento.
O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Feira de Santana, Gerinaldo Costa, contestou as declarações do prefeito Colbert Martins Filho a respeito das vaias recebidas durante um evento com a presença do ex-presidente Lula. Segundo o prefeito, as vaias foram atribuídas a um “golpe baixo do PT de Feira de Santana”.
Gerinaldo esclareceu que a manifestação não foi organizada pelo partido como instituição, mas sim por militantes, tanto do PT quanto de outros partidos presentes no evento.
“Eu gostaria de contestar um pouco do que disse o prefeito em entrevista, se referindo às vaias que foram dirigidas a ele no evento com o Lula aqui em Feira de Santana. Ele atribui essas vaias a um golpe baixo do PT, ou seja, ele está se referindo à instituição Partido dos Trabalhadores, está se referindo ao partido como um todo, e eu gostaria de que fosse corrigido isso aí.”
O líder do PT em Feira enfatizou que, na sua posição, jamais vaiaria uma autoridade por qualquer motivo, preferindo seguir a postura ponderada e inteligente do presidente Lula.
“Eu na qualidade de presidente do PT de Feira de Santana jamais vaiaria uma autoridade por motivo qualquer que fosse e prefiro ficar com a ponderação muito bem feita e inteligente do nosso presidente Lula.”
Ele também criticou a abordagem recorrente do prefeito ao tratar de questões relacionadas ao PT.
“Aliás, o Colbert, infelizmente, quando ele se refere a questões relativas ao partido ou até mesmo se referindo a lideranças do partido, ele costuma colocar o PT como se fosse um todo representando o seu descontentamento com pessoas, com militantes, com lideranças do partido.”
O presidente do PT finalizou reforçando o respeito do partido por todas as autoridades, apesar das divergências políticas. “O PT, a instituição, respeita sim. Todo e qualquer autoridade, mesmo tendo divergências profundas com elas.”