Presidente da Câmara de São Gonçalo dos Campos destaca harmonia entre os poderes e compromisso com a legalidade
Em seu terceiro mandato como presidente e com nove mandatos como vereador, ele enfatizou a condução democrática dos trabalhos da Casa.
O presidente da Câmara de Vereadores de São Gonçalo dos Campos, Gilson Ferreira Cazumbá, fez um balanço dos primeiros cinco meses de gestão à frente do Legislativo municipal. Em seu terceiro mandato como presidente e com nove mandatos como vereador, ele enfatizou o compromisso com a legalidade e a condução democrática dos trabalhos da Casa.
“É dever cumprido. A gente é eleito pra gerir um poder, e eu faço isso com responsabilidade. Estou vereador e estou presidente. Pela terceira vez assumo a presidência deste poder, sempre observando o regimento interno, a Lei Orgânica do Município, a Constituição do Estado e a Constituição Federal, para que a gente não peque”, afirmou.
Reconhecido por sua longa trajetória na política municipal, Gilson destacou que seu papel é o de conduzir os trabalhos com equilíbrio e imparcialidade, garantindo o respeito a todos os parlamentares, independentemente de alinhamento político.
“Não é que eu queira ser bonzinho com os vereadores. Estou aqui para conduzir os trabalhos. Então não posso conduzir para meus pares que fazem parte da bancada do prefeito e fazer diferente com os vereadores de oposição. Faço de forma unificada. O benefício que tem pra um, tem pra todos”, explicou.
Ele também ressaltou que sua experiência pessoal e política o ajuda a gerir os desafios do cargo.
“A vida pública e a vida pessoal nos ensinam muito. A minha conduta sempre foi de comunhão, de tratar todos com respeito. Assim sigo aqui, sem desprestigiar ninguém.”
Ao comentar a relação entre os poderes Legislativo e Executivo no município, o presidente da Câmara foi categórico ao defender a independência com harmonia. Ele destacou a parceria com o prefeito Tarcísio Pedreira e a agilidade no trâmite dos projetos de interesse da população.
“Os poderes são independentes, mas têm que ser harmônicos. O prefeito envia os projetos, nós distribuímos para os vereadores e apreciamos dentro dos prazos regimentais. Se a Câmara não reconhecer o esforço do prefeito para fazer um bom trabalho, acaba atrapalhando o desenvolvimento do município. Nosso papel é colaborar de forma legal, sem interferências políticas indevidas.”
Um exemplo recente dessa harmonia foi a aprovação de um projeto de lei de urgência enviado pelo Executivo para beneficiar profissionais da cultura local. O presidente destacou a importância da atuação rápida da Câmara para garantir que os prazos legais fossem cumpridos.
“Achamos muito salutar fazer uma sessão extraordinária para que não houvesse atraso, já que havia prazo para contemplar esses profissionais. É bom para o município, é bom para o povo. A Câmara tem que fazer o seu papel, e fizemos com agilidade e responsabilidade”, concluiu.