Feira de Santana

Presidente da Câmara convoca empresa para concluir reforma do prédio anexo

Segundo Marcos Lima, a empresa responsável foi convocada a prestar esclarecimentos e se comprometeu a concluir os serviços contratados.

13/05/2025 12h01
Presidente da Câmara convoca empresa para concluir reforma do prédio anexo
Foto: Ascom Câmara Municipal

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Marcos Lima, falou sobre as irregularidades encontradas na reforma do anexo dos vereadores, obra iniciada na gestão anterior e que já consumiu mais de R$ 4 milhões.

Marcos Lima falou sobre a conclusão da sindicância instaurada para apurar as responsabilidades na reforma.

“Assim que assumimos em janeiro, tomamos as providências necessárias. Fizemos uma auditoria para saber o que realmente tinha acontecido na contratação da reforma do prédio anexo da Câmara Municipal. Constatamos que a empresa recebeu por serviços que ainda não tinham sido realizados, como o teto do prédio, portas de blindex e os aparelhos de ar-condicionado. O déficit ultrapassa R$ 1,4 milhão”, afirmou o presidente.

Segundo Marcos Lima, a empresa responsável foi convocada a prestar esclarecimentos e se comprometeu a concluir os serviços contratados.

“Já foram investidos R$ 4 milhões. Não podíamos deixar isso parado. Chamamos a empresa, mostramos os problemas identificados e demos um prazo para que retornem e finalizem o que foi contratado. Foi feito um aditivo de 120 dias para que ela conclua a obra”, explicou.

Questionado sobre a proposta do vereador José Carneiro, que sugeriu abrir o prédio para visitação pública, Marcos Lima disse ser favorável e que já houve ações nesse sentido.

“Já levamos algumas pessoas ao prédio, mas antes da empresa retornar definitivamente, vamos convocar a imprensa, a sociedade civil e os vereadores para vermos juntos como está a situação atual. Não tenho dificuldade nenhuma em abrir o prédio para visitação pública”, garantiu.

A obra, orçada inicialmente em pouco mais de R$ 5 milhões, teve um aditivo de cerca de R$ 3 milhões, mas continua inacabada. Parte do prédio permanece fechada há quase seis meses, e, segundo o presidente, o local não apresenta condições mínimas de segurança.

“Quem passa em frente vê um escombro. Eu mesmo não entro sem proteção ou sem alguém garantir que não há risco. O prédio precisa ser finalizado para oferecer condições adequadas de trabalho”, afirmou.

Apesar das críticas à situação herdada da gestão anterior, Marcos Lima ressaltou que não tem interesse em politizar o assunto e que sua prioridade é cuidar do erário.

“O meu papel é cuidar do dinheiro público. Precisamos dar uma resposta à população. Estamos fazendo tudo com responsabilidade, e quero garantir que nossa gestão está tratando essa questão com o máximo de cuidado”, declarou.

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