Prefeitura de Feira inicia instalação de ovitrampas para monitorar o Aedes aegypti
Armadilhas estão sendo instaladas nos bairros com maior índice de infestação do mosquito
A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou na segunda-feira (19) uma ação estratégica para o controle do mosquito Aedes aegypti. A instalação das ovitrampas — armadilhas específicas para o monitoramento do inseto — começou pelo bairro Parque Ipê e se estenderá a outras localidades que apresentam Índice de Infestação Predial (IIP) acima de 1%, limite máximo recomendado pelo Ministério da Saúde.
As ovitrampas são recipientes com água misturada à levedura de cerveja e uma palheta de madeira, que atraem as fêmeas do mosquito em busca de locais para depositar seus ovos. Dessa forma, é possível identificar a presença do Aedes aegypti nas áreas monitoradas e, ao mesmo tempo, reduzir sua população ao interromper o ciclo reprodutivo.
“Ao instalar ovitrampas em pontos estratégicos, os agentes de endemias conseguem identificar rapidamente a presença do mosquito em determinada área, além de contribuir para a redução do número de insetos”, explica Priscila Soares, coordenadora de Endemias da SMS.
AÇÕES CONTÍNUAS
Paralelamente à instalação das armadilhas, a Secretaria Municipal de Saúde mantém um trabalho contínuo de monitoramento em toda a cidade. Diariamente, agentes de combate às endemias realizam visitas domiciliares para identificar focos de proliferação do mosquito, com aplicação de inseticidas e larvicidas.
A mobilização também inclui ações educativas em escolas, unidades de saúde e comunidades, com o objetivo de orientar a população sobre a importância de eliminar possíveis criadouros e reforçar os cuidados preventivos dentro de casa.
“A colaboração da população é essencial no combate ao Aedes aegypti. Medidas simples, como manter caixas d’água tampadas e eliminar recipientes com água parada, fazem grande diferença na prevenção e controle do mosquito em nosso município”, destaca o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos.
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