Prefeito se pronuncia sobre reclamações de trabalhadores do SAMU
Problema é relacionado a uma empresa contratada
Repercutiu na tarde de terça-feira (20) que alguns trabalhadores do SAMU reclamaram da falta de alimentação durante periodo de trabalho, impactanto nas atividades diárias, e denuncia dos terceirizados por salários atrasados e sem recebimento de FGTS. O prefeito Colbert Filho se posicionou falando sobre incongruências com empresas contratadas.
“Tinhamos tickets que eram distribuídos, depois contratamos uma empresa para fornecer um cartão alimentação. Esse contrato venceu, a empresa recorreu e nós abrimos a licitação, foi concluída, mas, mesmo assim, com um empresa disputando com a outra, era para ter começado a distribuição do cartão nesta segunda-feira, mas isso não aconteceu por causa dessa disputa judicial. Esperamos entregar um cartão a cada uma dessas pessoas, porque elas tem esse direito”, afirmou o gestor em entrevista ao programa Cidade em Pauta, da rádio Nordeste FM (95.6).
Para evitar que mais problemas assim surjam, o prefeito relatou que pretende diminuir contratações e vínculos por intermédios de empresas.
“Acabamos de fazer um REDA da SAMU, que até sobraram vagas, porque muitos não foram aprovados. Estamos, inclusive, substituindo esse tipo de contratação por uma que seja especifica, através de um concurso público ou seleção pública direta, como é o REDA, porque existe um problema com uma empresa e em algum momento vamos ser obrigados a substitui-la, assim como fizemos com a IMAPS”, disse o gestor.
Ainda, o prefeito afirmou que outro concurso está previsto para acontecer em julho, utilizando da seleção pública direta, e se abstraindo de intermediação por empresas. A respeito do piso de enfermagem, é previsto que o STF retome as discussões e análise sobre o assunto nesta sexta-feira (23), contudo, conforme Colbert explica, a discussão não é a respeito do valor.
“Houve um pedido de vistas, mas não diz respeito ao valor, a questão é a amplitude do piso. Um ministro entende que todos da área de saúde deveriam ser atentidos pelo piso, enquanto o outro entende que é especifico para enfermeiros, técnicos e parteiras. É uma discussão interna, mas o valor do piso não vai mudar. O que se condiciona é que o governo federal passe o valor para que todos possam pagar o piso, porque os R$ 7,200 bilhões não é suficiente. Termina em dezembro e não tem dinheiro previsto para o ano que vem, a outra questão que o ministro discute é que só pode começar a ser pago o piso, quando o valor de R$10 bilhões, o total previsto, seja colocado a disposição para que todos os municípios e estados cumpram a determinação da lei”, explicou.