Prefeito reage a informações sobre paralisação em unidades de saúde municipais
Durante uma declaração, o prefeito classificou as informações como “mentiras” e “fake news” promovidas por setores ligados a uma unidade de atendimento médico de urgência do governo do Estado.
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, rebateu as alegações de superlotação e crise na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Estadual, localizada ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), que teriam sido atribuídas a uma paralisação nas unidades de saúde municipais. Em entrevista ao De Olho na Cidade, o prefeito classificou as informações como “mentiras” e “fake news” promovidas por setores ligados a uma unidade de atendimento médico de urgência do governo do Estado.
Colbert Martins afirmou que todas as unidades de saúde sob gestão da Prefeitura estão operando normalmente.
“Todas as unidades da Prefeitura funcionam e funcionaram normalmente durante todos esses dias. Portanto, a Prefeitura trabalha na sua forma adequada tanto com as sete policlínicas como com as duas UPAs”, declarou o prefeito. Ele destacou ainda que as policlínicas do município também estão operando sem interrupções, inclusive nos distritos de Maria Quitéria e Humildes.
A fala do prefeito foi uma resposta direta às declarações do coordenador médico da UPA Estadual, Dr. Zé Luís, que havia afirmado que a unidade estava enfrentando uma superlotação com 183% de ocupação, em parte devido à suposta paralisação de servidores em unidades municipais. Dr. Zé Luís explicou que a UPA, com 24 leitos e atendendo áreas como clínica geral, ortopedia e pediatria, estava priorizando casos de risco vermelho, mas que pacientes de menor urgência enfrentavam longas esperas.
Em resposta às perguntas sobre possíveis atrasos nos pagamentos de salários dos servidores, Colbert Martins esclareceu que a Prefeitura está mantendo os pagamentos em dia, conforme estipulado nos contratos.
“Existem evidentes pagamentos da empresa e empresas podem ter atraso, aliás, uma dessas empresas teve um atraso com o governo do Estado há pouco mais de 15 dias. Mas, de nossa parte, nós continuamos fazendo os nossos pagamentos direto entre as empresas conforme contrato”, afirmou.
O prefeito também condenou o uso político das alegações de crise nas unidades de saúde, classificando-o como uma “ação política”. “Mentira tem perna curta. Quem é mentiroso é pego rapidamente por fazer o quê? Trabalhar. Continuamos trabalhando todos os dias, como fazemos. Agora, estão querendo apelar politicamente, e essa ação política nefasta nós não vamos admitir, porque não fazemos política dessa forma”, concluiu Colbert Martins.