Prefeito participa de reunião da FNP e articula ações de apoio às cidades gaúchas
O objetivo é que, até a próxima semana, uma comitiva de prefeitos seja recebida pelos parlamentares para mobilizar a tramitação de medidas legislativas
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, em sua posição de vice-presidente de Infraestrutura da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), participou na última segunda-feira (6) de uma reunião virtual com o objetivo de discutir formas de colaboração para auxiliar o Rio Grande do Sul, que enfrenta sua pior catástrofe climática. A situação no estado é crítica, com 364 municípios afetados, 443 mil pessoas sem energia elétrica, 163 trechos de rodovias bloqueados, 83 óbitos confirmados, 4 em investigação, 111 desaparecidos, 129.279 desalojados e 291 feridos, segundo boletim da Defesa Civil gaúcha.
Em resposta à tragédia, a Prefeitura de Feira de Santana, em parceria com a Arquidiocese local, instalará um ponto de coleta de doações no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, localizado na rua Tupinambás, nº 275, bairro São João, a partir desta quarta-feira (8). A comunidade feirense pode contribuir doando itens de higiene pessoal, cobertores, agasalhos, produtos de limpeza e outros itens não perecíveis. Todo o material arrecadado será enviado ao Rio Grande do Sul.
Para dar concretude às ações de apoio, a FNP solicitou audiências com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. O objetivo é que, até a próxima semana, uma comitiva de prefeitos seja recebida pelos parlamentares para mobilizar a tramitação de medidas legislativas importantes no Congresso Nacional. Entre as principais reivindicações está a criação de uma lei que permita a doação em dinheiro entre entes federados, facilitando o envio de recursos para áreas afetadas por desastres.
A comitiva de prefeitos também defenderá a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 44/2023, que reserva emendas individuais ao projeto de lei orçamentária para o enfrentamento de catástrofes e emergências naturais. Além disso, buscarão garantir que parte das emendas parlamentares seja direcionada para ações de adaptação às mudanças climáticas, prevenindo futuros desastres.