Prefeito de Santa Bárbara denuncia desvio de verbas em creches pela antiga gestão; ex-secretário rebate acusações
Em resposta à acusação, Humberto Alencar, mais conhecido como Beto Cabeção, solicitou direito de resposta, alegando que as declarações do prefeito são infundadas e carentes de embasamento.
Em entrevista De Olho na Cidade, o prefeito de Santa Bárbara, Edifrancio Oliveira, abordou a inauguração da Creche do Matadouro e expôs detalhes sobre os desafios enfrentados na conclusão dessa obra, além de acusações sobre o desvio de recursos públicos em outras creches do município, especialmente durante a gestão do ex-prefeito Jailson Costa.
Além disso, o prefeito mencionou a falta de conclusão de outra creche e acusou o ex-secretário, atual vereador Beto Cabeção, de retirar materiais de construção do local, dificultando ainda mais a conclusão da obra.
“Outra situação agravante é creche do Calili que ele desviou o recurso e veio o ex-secretário que hoje é atual vereador, Beto Cabeção, levou 500 sacos de cimento que estava lá guardado. Então como é que eu vou terminar uma creche dessa? Eles agora vão ter que se entender, mas eu não vou botar dinheiro, recurso público, numa creche que infelizmente desviaram o recurso público”
Em resposta à acusação, Humberto Alencar, mais conhecido como Beto Cabeção, solicitou direito de resposta, alegando que as declarações do prefeito são infundadas e carentes de embasamento.
“Às vezes a pessoa fala o que não sabe e tem que ouvir o que deve ouvir. É lamentável que o prefeito tenha vindo aqui e o tempo que me dispõe é pouco demais”, afirmou Alencar.
Durante sua fala, o ex-secretário criticou a gestão atual e negou as acusações de desvio de verbas.
“Não tem uma pessoa em Santa Bárbara que diga que Beto Cabeção já deu prejuízo na administração. Sempre agradei. Agora, quando ele vem falar disso aqui, é porque ele não tem noção do que está falando”, declarou.
O vereador também questionou a utilização dos recursos públicos pela atual administração, levantando questões sobre outras áreas da gestão municipal.
“Ele devia justificar e dizer onde ele botou o dinheiro. Onde era que eu ia botar quinhentos sacos de cimento, pelo amor de Deus”, argumentou.