Prefeito apela por paz na Câmara e aprovação da LDO
Ele destacou que a falta de aprovação da LDO não prejudica apenas o mandato atual, mas também representa uma dificuldade adicional para o próximo prefeito.
Em entrevista ao programa Cidade em Pauta (Rádio Nordeste FM), o prefeito Colbert Martins Filho discutiu a situação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e as tensões internas na Câmara de Vereadores. Segundo o prefeito, a votação da LDO enfrenta atrasos significativos, o que pode impactar negativamente a administração municipal.
“A questão da votação da lei de diretrizes orçamentárias está atrasada. Nós encaminhamos a matéria há cerca de trinta dias, mas a câmara nem sequer leu ainda. A presidente está discutindo possíveis modificações no texto. A Câmara pode emendar a LDO, isso é uma capacidade dos vereadores. No entanto, até agora não recebemos nenhum retorno”, afirmou o prefeito.
Ele destacou que a falta de aprovação da LDO não prejudica apenas o mandato atual, mas também representa uma dificuldade adicional para o próximo prefeito. “Se por acaso não se aprova, o que vai ser dificultado é a aprovação do orçamento para o próximo prefeito”, explicou.
Além das questões orçamentárias, o prefeito também comentou sobre os conflitos internos na Câmara de Vereadores. Recentemente, a presidente da Câmara, Eremita Mota, relatou ameaças feitas pelo vereador Ron do Povo.
“Infelizmente, esse tipo de coisa só prejudica a política e o bom andamento das discussões dos problemas de interesse da população, como é o caso da LDO. A Câmara de Vereadores está andando por caminhos extremamente difíceis e complicados, que levam a confrontos absolutamente desnecessários”, afirmou.
Ele apelou para que os vereadores mantenham a paz e a tranquilidade nas discussões. “É preciso que a presidente Eremita Mota dê sequência ao processo legislativo. Lá tem regras, tem regimento, e o regimento precisa ser seguido. Qualquer situação extrema prejudica não só a Câmara, mas a todos nós. Portanto, faço esse apelo para que a Câmara funcione de forma absolutamente normal”, concluiu.