Polícia prende suspeitos de aplicarem golpe contra superintendente do Procon
Cerca de R$ 26 mil em dinheiro vivo foram apreendidos com os suspeitos.
Os suspeitos de aplicarem o ‘golpe do carro quebrado’ contra o superintendente do Procon, Maurício Carvalho, foram identificados e presos. Segundo o delegado André Ribeiro, as investigações foram feitas a partir da identificação do veículo, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Com essa identificação, passamos a monitorar-los, eles até então se encontravam no estado de Pernambuco. Com o auxilio da PRF, culminou na prisão realizada na manhã de ontem (11), onde eles estavam nas intermediações da BR-116, em Santo Estevão. Os suspeitos são naturais do Rio de Janeiro e estavam voltando para o seu estado”, explica o delegado André Ribeiro, em entrevista ao programa ‘Nas ruas e na polícia’.
Cerca de R$ 26 mil em dinheiro vivo foram apreendidos com os suspeitos. É provável que o dinheiro tenha sido fruto de outros golpes aplicados.
RELEMBRE O CASO
Maurício Carvalho estava dirigindo pela Avenida Getúlio Vargas, no dia 3 de maio, quando verificou que o carro apresentou alguns estalos e logo depois foi parado por um carro com dois homens que o chamaram atenção de que poderia ser uma peça solta no motor.
“Eles foram muito educados, verificaram o motor, o outro verificou embaixo do carro. Depois que passei a tentar ligar o carro ele já não funcionava mais, nisso eles disseram que seria uma peça, eu agradeci e avisei que solicitaria um guincho, foi quando eles se prontificaram a ter uma peça usada para servir de forma provisória, ele supostamente instalou essa peça e outra pessoa que estava acompanhando foi verificar novamente embaixo do carro, quando liguei o carro novamente ele já funcionou.”
Conforme relatos de Maurício, uma espécie de estelionato com assalto relâmpago se inicia quando os indivíduos se propuseram a dar uma volta no carro para verificar se o problema foi resolvido.
“Perguntei quanto era o serviço e ele disse que iria dar uma volta comigo para verificar se realmente estava tudo certo, assim que ele entrou no carro voltei a perguntar sobre a questão do preço e ele trouxe o valor de 5 mil reais. A partir daí eu tentei negociar porque o valor estava absurdo, mas ele insistiu com uma forma de coação e eu tive que me deslocar até uma agência bancária para fazer esse saque. Inicialmente ele queria levar para um local mais afastado e eu não aceitei, Deus me iluminou para que eu pudesse desarticular aquela situação. Eles não foram violentos, mas coagiram de maneira que não me deixou outras alternativa a não ser ir até uma agência bancária e a uma lotérica para sacar esse dinheiro porque em primeiro lugar está a nossa integridade física, o prejuízo foi econômico.”
*com informações do repórter Carlos Valadares, do programa ‘Nas ruas e na polícia’ da Rádio Sociedade News FM (102.1)