Polícia Civil da Bahia integra operação nacional de combate à violência contra mulher
Atividades preventivas, educativas, diligências e outras ações serão realizadas pelas equipes das unidades especializadas
A Polícia Civil da Bahia integra, a partir desta segunda-feira (21), o conjunto de ações da Operação Shamar. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a iniciativa tem o objetivo de promover a conscientização e o combate à violência contra mulher.
A Delegada-Geral, Heloísa Campos de Brito, destacou a importância de a Instituição estar inserida nessa articulação nacional. “Sabemos o quanto é fundamental que a Polícia Judiciária baiana esteja engajada em iniciativas que pretendem reduzir os índices de violência contra mulher e feminicídio. Participar da Operação Shammar é mais uma ação da Polícia Civil com o objetivo de garantir que os direitos das mulheres sejam assegurados”, pontuou a gestora.
A operação é realizada no mês em que A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) completou 17 anos. A Lei define a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero, que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
Unidades que integram a PCBA, dentre elas as Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam), vem realizando ao longo do mês atividades preventivas, educativas, ostensivas, diligências e outras ações.
Canais de denúncia
Em caso de suspeita ou violação dos direitos da mulher, a orientação é procurar uma delegacia especializada ou ligar para o Disque Denúncia no 181 ou para a Central de Atendimento à Mulher do Ministério das Mulheres,180.
O Ligue 180 é a Central de Atendimento à Mulher do Ministério das Mulheres que presta escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. São atendidas todas as pessoas que ligam relatando eventos de violência contra a mulher. As denúncias podem ser feitas tanto pelas mulheres como por testemunhas da violência.
*Ascom-PC