Polícia

Operação mira organização criminosa especializada em crimes contra instituições financeiras

Foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 15 mandados de busca e
apreensão e a indisponibilidade de valores, bens e direitos correspondentes a R$ 13
milhões

17/06/2025 08h15
Operação mira organização criminosa especializada em crimes contra instituições financeiras
Foto: Flávia Vieira/ SSP

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a área de Segurança
Empresarial da Caixa Econômica Federal, a Secretaria de Segurança Pública do estado
da Bahia, a Força Correcional Especial Integrada – FORCE/SSP/BA e a Polícia Militar da Bahia deflagraram, nesta terça-feira (17/6), a Operação Krampus, no intuito de desarticular grupo criminoso vinculado à organização criminosa paulista, responsável por crimes praticados em desfavor da Caixa Econômica Federal, mediante restrição da liberdade de funcionários e arrombamentos de caixas eletrônicos na capital baiana.

Foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 15 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, a indisponibilidade de valores, bens e direitos correspondente a R$ 13 milhões e a suspensão de atividades econômicas de empresa, pelo Juízo da 17ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária da Bahia, os quais foram cumpridos nas cidades de Salvador/BA, Lauro de Freitas/BA, São Paulo/SP, Santo André/SP, Barueri/SP e Cotia/SP.

O caso em investigação é relativo a três eventos criminosos que ocorreram em
Salvador/BA, nos dias 1º de maio de 2023, 5 de outubro de 2024 e, por fim, 25 de
dezembro de 2024. A Polícia Federal constatou que a agremiação criminosa utilizou modus operandi semelhante em todas as situações, uma vez que atuou unicamente em horários de menor movimento, quando as agências bancárias estavam fechadas e as ruas desertas, resultando num reduzido efetivo policial.

Além disso, observou-se que houve a participação de pelo menos um ex-vigilante da empresa de segurança prestadora de serviços da Caixa para a consumação das ações criminosas.

Ainda segundo o apurado, os investigados utilizaram pessoas físicas e jurídicas como
“laranjas” para majorar o capital social de “empresa de fachada” e, dessa forma, ocultar e dissimular a origem ilícita dos valores angariados, com o propósito de desvincular esses ganhos financeiros dos crimes antecedentes.

A operação recebeu o nome Krampus em razão de que o último delito perpetrado pela
organização criminosa aconteceu no dia 25 de dezembro, quando se celebra o Natal.

Nesse aspecto, Krampus representa o oposto do Papai Noel, visto que a encantadora figura do idoso distribui presentes às crianças durante a festividade natalina, recompensando-as por seu bom comportamento ao longo do ano, ao passo que Krampus vem para castigar aquelas que não se comportaram bem.

A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos e fatos conexos.

Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas
que, somadas, podem ultrapassar 100 anos de reclusão.

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