PF deflagra ação que apura lavagem de dinheiro em Irecê, Conquista e mais 2 cidades
Segundo a Polícia Federal (PF), a operação, denominada de Serviço, apura contratos feitos por prefeituras.
Uma operação contra lavagem de dinheiro foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (15) nas cidades de Vitória da Conquista, rio de Contas e Livramento de Nossa Senhora, no Sudoeste; e Irecê, no Centro Norte baiano.
Segundo a Polícia Federal (PF), a operação, denominada de Serviço, apura contratos feitos por prefeituras. Um contador é apontado como suspeito de ocultar a movimentação de recursos públicos e possibilitar o favorecimento indevido de terceiros.
A PF informou que apenas uma das empresas recebeu mais de R$ 46 milhões de prefeituras em cerca de três anos. Ainda segundo a PF, uma parte significativa desse valor foi movimentada para conta pessoal do contador, também utilizada para transferências em favor de secretários municipais, outros agentes públicos, parentes de um prefeito e suas empresas. Em nota, a prefeitura de Irecê informou que a empresa suspeita é oriunda de Cafarnaum, na mesma região, mas tem filial na sede ireceense.
Os mandados a serem cumpridos nesta quinta foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado da Bahia.
A prefeitura de Irecê, no Centro Norte baiano, afirmou que não tem nenhuma relação coma Operação Serviço. A ação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (15) e apura suspeita de lavagem de dinheiro em contratos de empresas com prefeituras.
Por meio de nota, a administração ireceense declarou que não há irregularidades quanto à ação da Polícia Federal (PF).
“É completamente falsa a informação de que a Polícia Federal realizou operação nesta quinta-feira (15), para apurar irregularidades em contratos firmados pela Prefeitura de Irecê. Conhecida pela pujança econômica e diversidade cultural, a região de Irecê é formada por mais de 30 municípios, cada um com sua história, suas tradições e responsabilidades legais. Como houve a insinuação do envolvimento da Prefeitura de Irecê, a gestão municipal autorizou a Procuradoria a acionar judicialmente todo e qualquer veículo de Comunicação que reproduza essa informação leviana e infundada”, diz a nota.