Pesquisador diz que festas de fim de ano devem piorar cenário da pandemia
No entanto, o virologista Felipe Naveca, coordenador do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes ou Negligenciados da Fiocruz Amazônia, não acredita que o mesmo ocorra com a curva de óbitos, já que as vacinas estão disponíveis.
O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, monitoramento de casos de SRAG da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirma que a Copa e as festividades do fim de ano devem piorar o cenário da pandemia. Segundo o Metrópoles,, a corrida aos shopping para a compra dos presentes de Natal, as confraternizações de dezembro e as férias, podem desencadear uma nova onda.
“Quanto tempo vai durar, é incerto. Depende de como a população vai se comportar. É um momento muito bom para os vírus de transmissão respiratória, como o coronavírus, porque a gente se expõe muito mais e participa de ambientes mais propensos à transmissão”, afirma Gomes.
No entanto, o virologista Felipe Naveca, coordenador do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes ou Negligenciados da Fiocruz Amazônia, não acredita que o mesmo ocorra com a curva de óbitos, já que as vacinas estão disponíveis. “Na maioria dos casos, os que estão ficando doentes (gravemente) são não vacinados ou idosos e pessoas imunocomprometidas, que têm naturalmente uma resposta imunológica pior”, afirma Naveca. “No Amazonas, 87% dos pacientes com a forma grave da doença são ou não vacinados, ou estão devendo alguma dose de reforço”, pontua.