Feira de Santana

Pesquisa do PROCON aponta variação nos preços dos alimentos da Semana Santa em Feira de Santana

O levantamento revelou variações expressivas nos valores dos produtos mais procurados

05/04/2025 06h13
Pesquisa do PROCON aponta variação nos preços dos alimentos da Semana Santa em Feira de Santana
Fotos: Jorge Magalhães

Com a proximidade da Semana Santa, os consumidores de Feira de Santana já começam a buscar os principais itens da ceia pascal. Para auxiliar nessa escolha, o PROCON realizou uma pesquisa de preços entre os dias 28 e 31 de março, abrangendo supermercados, atacadistas e feiras livres da cidade. O levantamento revelou variações expressivas nos valores dos produtos mais procurados, como azeite, leite de coco, peixes e frutos do mar.

De acordo com a pesquisa, o preço do quilo do peixe tipo bacalhau Saithe, por exemplo, pode ser encontrado a partir de R$ 46,80 em alguns estabelecimentos, enquanto em outros chega a R$ 79,90, uma diferença significativa para o bolso do consumidor. A corvina inteira, outro peixe bastante consumido nesta época, tem preços variando entre R$ 21,99 e R$ 32,99 por quilo.

O leite de coco, essencial para receitas como moquecas e vatapás, também apresentou diferenças consideráveis. O produto de 200 ml pode ser encontrado a partir de R$ 2,15, mas em alguns locais chega a custar R$ 11,99. Já o azeite de dendê de 500 ml, indispensável no preparo dos pratos típicos, varia entre R$ 6,00 e R$ 10,00.

Além dos supermercados, os consumidores podem encontrar esses produtos em feiras livres e mercados populares, como os da Rua Marechal Deodoro e do Centro de Abastecimento, onde os preços costumam ser mais acessíveis. Por exemplo, o camarão seco (1 kg) varia de R$ 35,00 a R$ 50,00, o amendoim (litro) de R$ 10,00 a R$ 15,00, e o vinho nacional Pérgola (1 litro) de R$ 23,00 a R$ 27,49.

Para o superintendente do PROCON, Maurício de Carvalho, essa pesquisa é um importante facilitador para os consumidores feirenses.

“O levantamento permite que a população visualize onde encontrar os produtos pelo menor preço, economizando tempo e dinheiro. Esse trabalho também estimula o mercado, pois incentiva a concorrência saudável entre os estabelecimentos”, destacou.

Diante da grande variação de preços, a orientação do PROCON é que os consumidores pesquisem antes de comprar, fiquem atentos às promoções e evitem compras por impulso.

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