Pedro Américo defende que vale-transporte seja pago em dinheiro aos Guardas Municipais
Em sua justificativa, o vereador defende que a melhor forma de assegurar a justa utilização do vale-transporte é ampliar as opções para que os servidores possam se locomover até o trabalho.
O vereador Pedro Américo (UB), encaminhou ao Poder Executivo uma sugestão de decreto, para que em Feira de Santana, a concessão do vale transporte seja entregue em dinheiro aos guardas municipais, e não mais através do cartão magnético.
Em sua justificativa, o vereador defende que a melhor forma de assegurar a justa utilização do vale-transporte é ampliar as opções para que os servidores possam se locomover até o trabalho. “Proponho que seja facultado aos agentes da Guarda Municipal de Feira de Santana o recebimento do seu vale transporte em caráter pecuniário, de forma conjunta a sua remuneração. Este direito será de grande benefício aos agentes, especialmente àqueles que utilizam meios de transporte próprio, na medida em que poderão utilizar tais valores para custear seu deslocamento em suas atividades cotidianas”, diz.
O parlamentar pontua que ao ficarem dependentes do transporte público, os profissionais correm risco de vida. “Eles são parte do Sistema de Segurança Pública, e como agentes de segurança, eles, por diversas vezes estão em situação de confronto com criminosos. Usar o transporte regular põe a vida desses agentes em risco, pois podem ficar frente a frente com meliantes”, preocupa-se o vereador.
De acordo com Américo os guardas municipais são reféns dos horários estabelecidos pelas empresas de ônibus e caso haja alguma falha, com dinheiro em mãos, o município garante a cada servidor o direito de optar se ele quer ir para o trabalho de táxi, ônibus, moto-táxi ou com seu próprio veículo.
No documento enviado ao Poder Executivo, Pedro Américo ressalta ainda que não é uma determinação, mas, uma nova opção. “Quem quiser permanecer com o cartão vai continuar tendo esse direito. Isso significa que o servidor poderá escolher entre receber o benefício em dinheiro ou pelo cartão. Para isso, nós precisamos adequar às regras vigentes para assegurar a justa utilização desse recurso, sem que haja desvio de finalidade”, conclui.